Por onde passou, Fred já demonstrou ter um faro de gol peculiar, diferenciado, seja no Brasil ou na França, onde atuou pelo Lyon. Mas, de todos os lugares que ele já passou, o mais querido é Belo Horizonte, e o Mineirão é sua casa. Mineiro do interior, ele começou comendo quieto no América-MG, foi destaque ao fazer um gol do meio-campo contra o Vila Nova (GO) na Copa SP de Juniores, e revela que está feliz por voltar ao estádio onde apareceu para o mundo do futebol.
“Sem dúvida eu me sinto em casa aqui, sou mineiro de Teófilo Otoni, sempre joguei no Mineirão. Passei por grandes momentos nesse estádio, mas é a primeira vez que vou atuar no novo Mineirão. Espero que seja também especial, agora com a camisa da Seleção. Eu joguei no América, no Cruzeiro, são duas torcidas que eu tenho um carinho especial, e o respeito pela torcida do Atlético também é muito grande. Tenho certeza que, por ser uma decisão, o povo mineiro vai apoiar, tenho certeza que será uma grande festa e que vamos sentir o mesmo calor do povo brasileiro como aconteceu em Porto Alegre, em Brasília, em Fortaleza e em Salvador”
A média do artilheiro no principal palco do futebol mineiro é algo impressionante: em 47 jogos, foram 41 gols marcados, media de 0,87 por jogo. Por isso, cresce a expectativa do que ele pode fazer nesta quarta-feira, às 16h, contra o Uruguai, na primeira semifinal da Copa das Confederações. O jogador sabe que o jogo será muito catimbado e fala em clima de decisão para a Seleção Brasileira.
“O clima é de decisão e o sentimento é de fazer uma grande partida, todo mundo se preparou para isso. Vai ser o jogo mais difícil, até pela rivalidade que se criou nos últimos anos. Estamos jogando em casa, estamos fazendo uma grande competição e vamos colocar nosso ritmo do início ao fim para vencer essa partida. Nós conhecemos bem a equipe do Uruguai, equipe que marca muito forte e que tem jogadores que podem decidir lá na frente, muito rápidos e com grande potencial”
A ausência de Fred na Seleção Brasileira com Mano Menezes era algo constante, mas isso mudou com a chegada de Felipão. O treinador também mudou, não é mais aquele “ranzinza” de quando assumiu a Seleção na primeira vez, e Fred sabe o porque. “Tem a ver com o ambiente que está sendo formado aqui, o Felipão é um cara muito parceiro e eu sou um dos que mais tem que agradecer. Ele está sempre mostrando as coisas boas que a gente faz durante o jogo e diz que a gente tem muito a evoluir ainda”