Em um clima de caldeirão, peculiar do futebol nordestino, o Vila Nova sofreu na madrugada com rojões e na entrada do estádio Presidente Vargas (PV) quando o ônibus foi apedrejado e copos de cerveja foram lançados na lataria do veículo e acabou sendo derrota por 1 a 0 na partida de ida pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro – Série C. O jogo da volta está marcado para o próximo domingo, 27, 19h, no estádio Serra Dourada.
Tecnicamente não foi um jogo bom de ser visto. Muitos chutões ao melhor estilo de uma terceira divisão nacional. Se havia a preocupação com a condição do gramado, se esvaiu quando se conheceu a atual estrutura do estádio – parabéns a gestão de Eduardo Medeiros que vem deixando o palco simples, porém funcional. As duas defesas competiam para quem conseguia lançar a bola mais longe do estádio. Contexto natural diante de duas partidas tão importantes, já que estas definirão o acesso.
O Treze como se esperava começou melhor. Aproveitava do nervosismo dos garotos Cametá e Bruninho para fazer suas jogadas. O Vila suportou a pressão, equilibrou o jogo, mas as únicas alvirrubras foram criados no último terço do primeiro tempo com o chute de fora da área do Alisson e o cabeceio de Neto Gaúcho após cobrança de escanteio de Thiago Marin.
Com tamanho equilíbrio, quem vacilasse sofreria o gol e foi isto que aconteceu. Na bola alçada na área, o zagueiro Negretti teve a liberdade para cabecear e fazer o único gol da partida. O gol incendiou o torcedor que empurrou os paraibanos ao ataque. O Vila teve uma grande chance, dentro da pequena área, com Rodrigo Dantas que acabou isolando. O goleiro Toni mais uma vez salvou o Vila Nova em pelo menos três chances claras de gols, naturalmente pela sexta vez nos últimos oito jogos foi eleito a “fera do jogo” e levou os prêmios do Shopping do Escritório e da Lancaster.
Na minha opinião, o ponto de desequilíbrio do jogo foi o banco de reservas. Não pelos jogadores que tinham a disposição, mas pela estratégia adotada pelos treinadores. Rafael Chorão e Birungueta entraram e o time de Luciano Silva passou a ganhar todas as jogadas em velocidade. Heriberto da Cunha tirou Bruninho (saiu sentindo câimbras por quase 8 meses sem disputar uma partida oficial) e colocou Gustavo, deslocando Marin para a lateral. O atacante sentiu a tensão do jogo nada fez, o meio campo perdeu o poder de fogo sem o camisa 10 e na lateral Marin não tinha a mesma eficiência para atacar e defender. O Vila passou a sofrer com Hudson e Birungueta pelo setor.
O discurso do treinador é de que Marco Aurélio não está sendo utilizado porque ainda sente dores. O departamento médico se esquiva quando questionamo-nos. O fato é que o atacante está fazendo falta ao ataque vilanovense. Com a lentidão de Negretti e Pitty, a velocidade será a chave do sucesso do time, caso contrário, o clube vai lamentar mais uma vez…
No jogo da volta, o Gustavo pelo lado colorado e o Júnior Barbosa pelo lado do galo da Borborema estarão suspensos. Um confronto totalmente em aberto por causa do equilíbrio entre as duas equipes.
CAMPINA GRANDE
Esta transmissão será mais uma a ficar guardada para sempre em minha memória. Vai para aquela gavetinha das viagens inesquecíveis. Cidades espetacular, animada, alegria, limpa, organizada e pessoas bastante simpáticas. Espero voltar em breve !!!!!!!