Entidades médicas de Goiás promovem, nesta terça (30) e quarta-feira (31), mais uma paralisação da categoria no Estado. Em Goiânia, por volta das 9 horas, os profissionais fazem um caminhada que sairá da sede do Conselho Regional de Medicina (Cremego) e irá até à sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na Praça Cívica. O objetivo é se manifestar contra os vetos da presidente Dilma Rousseff à lei do Ato Médico e a implantação do Programa Mais Médicos.
Esta é a segunda paralisação dos médicos em Goiás somente neste mês. Na última terça-feira (23), o Cremego estima que 4 mil profissionais paralisaram o atendimento. Desta vez, as instituições representativas dos médicos (Cremego, AMG e Simego) querem também a paralisação dos profissionais da iniciativa privada, e não somente da rede pública, como aconteceu no primeiro ato.
A paralisação iniciou as 0h00 desta terça-feira e está previsto para seguir até a meia noite de quarta-feira. De acordo com o Comitê das Entidades Médicas (Cemeg), os atendimentos de emergência e urgência, as evoluções de paciente internados, plantões de UTI, plantões de regulação de urgência e transplantes serão mantidos.
Com a divulgação da paralisação dos médicos, a maioria dos CAIS de Goiânia amanheceu com baixa procura por parte da população. Até mesmo nas unidades em que há médicos, que não aderiram à paralisação, trabalhando, a movimentação é muito abaixo da média diária.
Para quarta-feira está prevista uma manifestação em frente ao Paço Municipal, sede da prefeitura de Goiânia, às 15 horas. Já pela noite, os médicos realizaram uma assembleia, na sede do Cremego, para discutir os rumos do movimento.