?Assim como a indústria, o comércio passa também a ter um indicativo para que seja avaliado o comportamento do setor. O índice de confiança do empresário é baseado nas condições atuais do comerciante, na sua expectativa para este campo, e ainda a capacidade de investimento.

“Estamos fazendo a divulgação pela primeira vez, e vamos fazer isso mensalmente. É uma ferramenta interessante porque estamos trabalhando com pesquisas junto aos empresários, buscando entender o que um empresário pensa sobre vários itens dessa pesquisa”, destacou o presidente da Fecomércio Goiás, José Evaristo dos Santos.

No mês de março, os números do setor comercial foram analisados, mas divulgados somente agora, para que houvesse uma comparação com o mês de abril. Segundo José Evaristo, houve retração neste último mês em comparação com o outro analisado.

“Isso é uma percepção da política que está sendo adotada pelo governo federal. Preocupado com a inflação, o governo busca por ferramentas próprias e a redução do consumo. Temos o aumento dos juros, taxa Selic, e o aumento dos depósitos compulsórios do Banco Central, é uma percepção que devemos reduzir o consumo”, comentou.

Em todo o país foram analisadas 6.000 empresas, e em Goiás 221. O presidente da Fecomércio destaca que Goiás ficou com índice de confiança do empresário brasileiro acima do nacional.

Para elaboração deste índice, foram questionados aos empresários do setor do comércio pontos como condições atuais, expectativas para economia, comércio, além do nível de contratação dos funcionários, de investimentos das empresas, e a situação atual dos estoques.