Uma informação nos rótulos dos produtos que passa despercebido aos olhos de muitos consumidores é o código de barras. Invisível aos olhos de quem compra, é indispensável para o conhecimento de toda a cadeia produtiva da mercadoria, e que permite a sua rastreabilidade.

Segundo a CEO da GS 1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, Virgínia Villaescusa, em entrevista ao Tom Maior, o número abaixo do código representa a identidade do produto.

“É uma linguagem para ser entendida por todos os elos da cadeia de suprimentos. A Anvisa, por exemplo, determina inclusive a utilização do padrão, que é global e utilizado em mais de 150 países”, afirma.

À direita, Virgínia Villaescusa em entrevista ao Tom Maior (Foto: Sagres TV)

Em tempos de pandemia, a rastreabilidade tornou-se ainda mais essencial, já que a busca por medicamentos aumentou neste período por causa da preocupação com a saúde. Por meio da numeração, as empresas podem acompanhar a trajetória e a exata localização de seus produtos, a qualquer momento.

“Tudo isso dá maior segurança, inclusive ao paciente. A gente tem alguns hospitais que já se utilizam desses processos, e os procedimentos são via identificação por código de barras, seja ele linear ou um código bidimensional”, esclarece.

Segundo a pesquisa Hábito de Compras dos Consumidores, 75% dos entrevistados consideram fundamental ter acesso a informações sobre a origem e a procedência do medicamento, e 93% acreditam que as informações precisam ser idênticas, tanto nas compras online como em lojas virtuais.

“Não importa se esta no e-commerce ou marketplace, ele tem de ter o seu gêmeo digital”, acrescenta.

Assista à entrevista a seguir no Tom Maior #87 a partir de 01:30:00