O menor, autor do ataque na Escola Goyazes, em Goiânia, na última sexta-feira (20), foi encaminhado a um centro de internação, conforme determinado pelo Judiciário. Por questões de segurança, o local não foi informado.

O pai do atirador, que é policial militar, compareceu à delegacia para prestar depoimento. Segundo o delegado responsável pelo caso, Luiz Gonzaga Júnior, durante duas horas, o pai afirmou que não sabia que o filho era vítima de bullying. A mãe do menino, também PM e dona da arma usada no ataque, está internada desde sexta-feira e não tem previsão de alta, segundo a advogada da família.

Os aparelhos eletrônicos do adolescente que atirou nos colegas como celular e tablet foram apreendidos e vão passar por perícia para saber se ele fazia pesquisas sobre armas e atentados similares.  A primeira vítima a deixar o hospital, Hyago Marques, deve ser ouvido na próxima quarta-feira (25) na Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), no Jardim Goiás.

Em relação as demais vítimas, três continuam internadas. Lara Fleury Borges, de 14 anos, se recupera no Hospital de Acidentados de uma cirurgia de reconstrução do antebraço, onde foi baleada. A adolescente Marcela Rocha Macedo, de 13 anos, saiu da unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e está na enfermaria, segundo boletim médico. Já o quadro clínico de Isadora de Morais não foi divulgado pelo Hugo a pedido da família. A jovem foi a que deu entrada no hospital em estado mais grave, pois teve perfurados os dois pulmões, uma das mãos e ainda foi atingida de raspão no pescoço.

Quanto à escola no Conjunto Riviera, 20 psicólogos irão atender a comunidade escolar no período de quarta (25) a sexta-feira (27). A reabertura do colégio e a volta às aulas está prevista para a próxima segunda-feira, dia 30 de outubro.

Com informações da repórter Giuliane Alves