Se o Vila Nova ganhou mais um clássico no Campeonato Goiano 2018, muito se deve ao atacante Ramon. O camisa 9 do Tigre deu a assistência para Mateus Anderson abrir o placar logo aos 13 minutos do primeiro tempo e, na segunda etapa, quando o placar estava empatado em 1 a 1, fez de cabeça e garantiu mais três pontos para o time colorado.

Ramon ainda acertou a trave e obrigou o goleiro adversário a fazer grandes defesas. Apesar de ter se destacado nas partidas anteriores, foi no clássico deste sábado que ele fez seu primeiro gol no estadual. “Eu queria fazer o gol logo na estreia, mas nem sempre acontece como a gente quer. Eu vinha correndo, tentando ajudar e fui premiado hoje com uma assistência, um gol e uma boa atuação. Fico muito feliz também pela atuação bem convincente da nossa equipe.”

Foto: Douglas Monteiro/VNFC

Antes da partida contra o Atlético, o Vila Nova havia marcado apenas dois gols em três partidas e nenhum deles foi marcado por atacantes. Na tarde deste sábado (27), no entanto, os dois gols foram marcados por jogadores do setor ofensivo. Apesar das boas atuações, Ramon acredita que é normal existir a pressão da torcida para os gols saírem.

“Quem conhece o Vila Nova sabe que é um time de massa. A torcida é muito grande e a pressão acaba sendo grande também. Quando a fase é boa, apóiam, mas quando a bola não entra a pressão é enorme. A gente tem consciência disso, eu sei da história do clube. Em anos anteriores eu também fiz muitos gols nas equipes onde passei, então espero corresponder a expectativa da torcida e a minha também. Espero fazer muitos gols e dar alegria para a torcida, e que Vila continue evoluindo e vencendo as partidas”, destaca o atacante.

Apesar de liderar o Grupo B com oito pontos e de vir recebendo elogios por conta das boas atuações, o vilanovense não coloca o Tigre como o time a ser batido. “Nós ainda estamos em crescimento, em evolução, hoje foi apenas a quarta partida. Nós não somos a equipe a ser batida. Hoje foi um jogo diferente das últimas partidas, nossa equipe conseguiu produzir muito. Temos o Goiás daqui sete dias, mas não somos o time a ser batido. O Vila é um time humilde, vamos busca crescer para, quem sabe, lá na frente lutarmos por um título goiano”, ressalta.