O grupo Arte Nascente retorna aos palcos com o espetáculo “Caminhos do Amor”, uma produção que une música, teatro e dança para transmitir mensagens de esperança, espiritualidade e conexão humana. Com quase quatro décadas de história, o grupo realizou sua nova apresentação no domingo (15), no Teatro SESI, em Goiânia.
Durante entrevista ao programa Tom Maior da Sagres TV, os integrantes Estêvão Andrade, Vanessa Bertolini e Merissa Vaz compartilharam detalhes sobre o espetáculo e a trajetória do grupo, que desde 1987 atua com ações artísticas e sociais, sempre alinhadas à valorização da vida e ao fortalecimento de vínculos humanos.
“Caminhos do Amor é mais um filho do grupo Arte Nascente”, disse Estêvão. “É um espetáculo que trabalha os diferentes caminhos que percorremos em nossa jornada, formas de amar, de olhar para dentro, refletir sobre a vida e sobre o que temos feito aqui. É uma experiência tocante e transformadora.”
O espetáculo tem como base o álbum “CD Amor”, que foi gravado durante a pandemia, mas não pôde ser divulgado à época. Agora, ganha o palco com novas possibilidades. “A maior parte das músicas do álbum está no espetáculo. É a primeira vez que conseguimos apresentá-lo com a grandiosidade que ele merece”, destacou Vanessa.
A proposta do grupo vai além da arte como entretenimento. Merissa ressalta o papel da obra como convite à reflexão: “O ser humano está muito carente. Falta olhar para si, para o outro, para a natureza. Caminhos do Amor pretende justamente isso: reconectar com o próximo e com o sagrado. É um espetáculo que emociona. Vai fazer o público chorar, se alegrar, dançar, cantar.”
Além da parte artística, o grupo Arte Nascente também desenvolve ações sociais. Um exemplo é o Projeto Berço, que oferece apoio a gestantes em situação de vulnerabilidade com enxovais, cestas básicas e apoio emocional. “Ao longo desses 37 anos, o grupo construiu uma base sólida com campanhas de valorização da vida, contra o aborto, contra a drogadição, entre outras”, lembrou Estêvão.
Para ele, a arte é um meio poderoso de tocar corações: “Muitas vezes a pessoa não tem tempo ou abertura para ouvir uma palavra de fé. Mas quando escuta uma música ou assiste a uma peça, ela se abre. Já ouvimos inúmeros relatos de pessoas que estavam em depressão e encontraram alívio através de uma canção nossa.”
Vanessa reforça essa ideia, destacando o potencial terapêutico da arte: “Às vezes a pessoa não vai a uma terapia, a uma igreja, mas vai ao teatro ou liga o rádio. A música chega até ela e transforma. Ela não precisa buscar — a energia da arte alcança.”
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 03 – Saúde e Bem-Estar
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