A decisão foi tomada depois de denúncias de que Martiniano teria recebido 200 mil reais em transferência bancária da empresa Adécio e Rafael construções e incorporações Ltda, apontada pela polícia federal como empresa laranja do contraventor Carlinhos Cachoeira.

O depósito foi realizado no dia 20 de dezembro de 2011.

Na resolução divulgada pelo partido, a executiva nacional do PSOL pediu afastamento preventivo e imediato de Martiniano.

Também foi pedida a abertura de um processo de investigação pela comissão de ética do partido, que se prontificou a ajudar nas investigações do caso.

Em contato com a assessoria de Martiniano Cavalcante a produção da Rádio 730 foi informada que ele não tem qualquer relação com Carlinhos Cachoeira. Ele confirma que realmente recorreu aos serviços de agiotagem do contraventor em um momento de dificuldade financeira para manter sua microempresa, pagar folha de salários, décimo terceiro e fornecedores.

A assessoria de Martiniano Cavalcante destacou ainda que não vai admitir que o episódio seja manipulado politicamente por inimigos e garantiu que o PSOL não tem nada a ver com o empréstimo.