No primeiro dia de retorno dos bancários ao trabalho, as agências foram submetidas a uma limpeza geral com a retirada de cartazes que informavam sobre a greve. As filas se acumulavam nas agências das mais diversas instituições bancárias. Depois de 21 dias de paralisação, os usuários reclamavam dos serviços e da demora no atendimento.

Em grande parte do país, no momento em que as filas aumentavam, os funcionários dos bancos limpavam o que ainda era marca dos 21 dias de greve. Os cartazes pregados nas vidraças foram retirados, enquanto o chão, com lixo acumulado, também foi limpo.

O retorno dos bancários foi definido em assembleias em todo o Brasil nesta segunda-feira (17). Eles aceitaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 9% (sendo 1,5% de aumento real). Haverá também reajuste de 12% no piso da categoria, além de garantias de repasse mais elevado no valor dos lucros e resultados.

Exceções

Apesar do fim da greve dos trabalhadores dos bancos privados, alguns sindicatos de funcionários de bancos públicos decidiram, em assembleias, manter a paralisação. Foram os casos dos sindicatos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Pará e Chepecó (SC). Estes sindicatos rejeitaram a proposta feita pela Caixa Econômica Federal e manteram as agências fechadas. Nas demais regiões, o funcionamento das agências dos dois bancos está normalizado.

Fonte: Agência Brasil