A expectativa recaía sobre a estreia de Roberto Cavalo no comando do Vila Nova, mas a notícia que agitou os bastidores do futebol goiano foi a demissão do técnico Roberto Fernandes. Fato que acreditava que poderia acontecer apenas depois do jogo deste sábado. Mas como vários diretores falam “não são omissos”, agiram para dar uma resposta a torcida e ao grupo que era crescente a insatisfação.

Para boa parte da diretoria, Fernandes era o psicólogo e Gueldini o conhecedor tático. A cúpula rubronegra percebeu que apenas motivação não enche a barriga de ninguém dentro de uma Série A. Foram 43 dias de comando que podemos aproveitar apenas o trabalho físico, iniciado por Flávio Trevisan e continuado por Antônio Carlos Bona.

Tático? Para que serve um treinamento se o cara trabalha um time a semana inteira e chega na hora do jogo, põe outra coisa completamente diferente.

Roberto Fernandes cavou a própria cova em Sete Lagoas quando utilizou o esquema (criticado por ele na apresentação) com quatro volantes sem ter trabalhado 1 minuto durante toda a inter-temporada. A vitória diante do Corinthians o manteve por mais um tempo no comando do time. Mas com certeza, o tiro fatal foi dado pela manifestação de vários atletas quanto ao trabalho dele.

Afinal, onde já se viu lateral fazer sobra em uma defesa? Quanto ao profissional foi tarde. Quanto pessoa era bastante educado.

Quando Geninho saiu, o orçamento era reduzido para substituí-lo. E agora? Vem alguém de impacto ou mais um só para cumprir tabela?

A hora é agora.

O principal problema é quem vai assumir? Que opções? As mesmas de sempre? Renê Simões, Sérgio Soares, Andrade e Lula Pereira… sempre estão entre os cotados.

Apesar que é nessas horas que Mauro Fernandes ou Artur Neto aparecem para assumir as rédeas.

Para você, foi o momento certo de liberar o treinador????