Apesar de estar fora da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série A, o Atlético Goianiense precisa melhorar alguns aspectos para garantir sua permanência na primeira divisão. O primeiro deles é o desempenho jogando dentro como mandante.

Se o “fator casa” é fundamental para algumas equipes, o Dragão não consegue aproveitar os jogos em Goiânia. Foram 11 partidas e apenas 12 pontos conquistados, com 36,36% de aproveitamento e a terceira pior campanha em casa na competição, à frente apenas de Botafogo e Coritiba.

Em entrevista nesta terça-feira (1), o atacante Ferrareis admitiu que o clube precisa melhorar jogando em seus domínios e já quer a vitória contra o Goiás, adversário da próxima rodada na segunda-feira (7) no Estádio Antônio Accioly.

“Com certeza (chance de melhorar os números), ainda mais por ser um clássico. Se a gente quer moral para continuar na competição da forma como estamos, acho que temos que vencer o clássico, ainda mais na nossa casa onde estamos pecando um pouco. Esse jogo é primordial para o nosso seguimento na competição. Temos que respeitar o Goiás, que é uma grande equipe. Eles não estão no momento legal, mas sabemos que clássico é muito difícil e se a gente vence, ganhamos uma moral para conseguir subir na tabela”, afirmou.

Outro ponto que vem sendo trabalhado pela equipe rubro-negra é o ataque. O Atlético-GO tem o segundo pior ataque da Série A com apenas 20 gols marcados em 23 partidas.

“Temos trabalhando essa parte para que possamos fazer mais gols. Mas acredito que no decorrer das partidas e do campeonato vamos aprimorando. Sei que as vezes acaba incomodando a gente não marcar os gols, mas partimos do princípio que se estivermos bem defensivamente, o gol sairá naturalmente”, analisou Ferrareis.

O camisa 11 também comentou o jejum que está vivendo com a camisa atleticana. Titular desde o início da temporada, marcou quatro gols em 34 partidas. No entanto, a última vez que balançou as redes foi no dia 19 de setembro na derrota por 4 a 3 para o Atlético-MG no Olímpico.

“Incomodar, não incomoda (o jejum). Mas eu tento me policiar bastante nessa questão. Sou um jogador bastante tático, mas sabemos que atacante precisa fazer gol sempre. Tento chegar mais na área do adversário, trabalho isso na semana, mas é uma coisa que deixo um pouco de lado também. Fui titular desde o início do ano, isso pode me incomodar, mas em outro ponto, sendo um jogador tático, me ajuda bastante. Além disso, pode compensar o outro lado que tem o Janderson que é um jogador mais agudo. Mas eu tento melhorar porque eu sei que fazendo gol e aparecendo mais à frente pode dar um ‘up’ legal”, frisou o atleta.