Membros da Federação das Indústria do Estado de Goiás (FIEG), e representantes da Infraero se reuniram ontem (13) para discutir a conclusão das obras do módulo operacional provisório do aeroporto Santa Genoveva, e também do término do novo aeroporto de um modo geral.

Foi cobrado também uma ampliação do estacionamento do local, que não comporta a demanda. Segundo o presidente do Conselho Temático de Ifra-estrutura e do Comércio Exterior da FIEG, Roberto Elias Fernandes, o estacionamento atual comporta 450 vagas, e há espaço para a construção de mais 350.

“Primeiro por que que esse Exército não começou essa obra na pista? Porque tem um imbróglio na justiça em Brasília que não avança. Então nós precisamos disso, avançar nas obras com o Exército e avançar nessas obras pequenas. Colocar um módulo provisório desse era para estar pronto em abril”, lembrou Roberto.

“Esses prazos precisam ser cumpridos, o outro prazo do superintendente não foi cumprido, o outro prazo do ministro não foi cumprido”, cobrou ele.         

Módulo operacional

O módulo operacional provisório do aeroporto da capital estava previsto para estar pronto em abril. Segundo o diretor nacional de Meio-Ambiente da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreira, o novo prazo para o término da obra é o fim de setembro.

“Ela já está bem avançada. Estive agora lá, está na fase de concretagem da infra-estrutura, e está em pleno andamento. Nós tivemos algumas intercorrências em redes existentes e tiveram que ser remanejadas na base, o que deu esse adiamento de aproximadamente 20 dias”, explicou Jaime.

O módulo operacional provisório será uma sala de embarque removível, com isolamento termo-acústico, climatização, sistema de som, sistema informativo de voos e três canais de inspeção.

Exército fará obras

Jaime Parreira afirmou que foi feito um convênio com a engenharia o Exército Brasileiro para que as obras no novo aeroporto sejam finalizadas. “Eu estive vendo a obra agora, o estado dela está muito bom. A partir do fim de outubro, início de novembro, retomamos oficialmente as obras aqui no Estado”, anunciou.

O diretor esclareceu que não houve necessidade de licitação para a obra, já que o Exército ficará responsável pela mesma. Ele ainda explicou que adaptacações serão feitas ao projeto inicial. “Eles (Exército) vão também desenvolver os projetos de terminais de passageiros que a gente pretende também retomar essa obra no meio do ano que vem. O que fizemos, obviamente, é uma adaptação a nova realidade deste aeroporto e de vários aeroportos pelo Brasil”.