Na quinta-feira, o diretor de futebol, Adson Batista, com pronunciamento oficial, confirmou a informação que o técnico PC Gusmão não era mais o treinador do Atlético-GO na sequência da temporada. Para ser bem verdadeiro, ele já estava balançando e só não caiu após a derrota para o Avaí porque estava no Rio de Janeiro envolvido com o estado de saúde do pai.

Ótimo que o clube e o treinador chegaram em um acordo. O clube segue sua batalha contra o rebaixamento e o PC segue seu papel de chefe da família que não há melhor coisa a fazer, senão se unir para se fortalecer.

Desta forma, depois de mais de 100 dias, PC Gusmão não é mais o técnico e comandou o time em 15 jogos (4 vitórias, 4 empates e 7 derrotas – 35% 17GP e 18GC). Em números, um dos piores aproveitamentos dos últimos tempos no comando do Atlético e um relacionamento pouco amistoso com alguns jogadores. Em campo uma consistência defensiva há muito não vista, porém um ataque que estava ainda estava em processo de construção.

Quanto aos nomes dos substitutos, o técnico Artur Neto teve problemas com algumas pessoas da diretoria durante a última passagem. Mauro Fernandes tem problema com alguns jogadores, entre eles o goleiro Márcio que já deixou bem claro o seu posicionamento durante a semana. Em tempos de turbulência, seria trazer mais tempestade.

Eu acredito que entre os nomes recém passados pelo clube, o único que tem mais chances de voltar é o técnico René Simões. Ele está no comando do Bahia que não vence em casa neste Brasileirão.

Como figurinhas novas, temos Paulo Cesar Carpegiani que foi procurado. No entanto, pediu o mesmo que ganhava no São Paulo para assumir o time: R$ 250 mil. Se ele aceitasse voltar as bases salariais de quando esteve no Atlético-PR (R$80 mil) no ano passado, diria sem medo que este seria o novo técnico do Atlético-GO.

Entre aqueles que tem perfil emergente com experiência na Série A do Brasileirão, Gilson Kleina não demonstrou interesse em sair da Ponte. Toninho Cecílio, Ademir Fonseca, Sérgio Soares e Edinho são nomes especulados, mas não confirmados pela diretoria.

De certo, o novo treinador estará em Goiânia apenas no jogo contra o Cruzeiro, na próxima semana. Enquanto isso, Jairo assume o time e terá uma boa oportunidade para demonstrar sua força diante do grupo atleticano. Quem sabe ele não surpreende diante do São Paulo? Taticamente, vejo como boa a mudança do esquema para o 4-5-1. Desta forma, todos apostando na boa movimentação do meio para marcar e sair no contra-ataque contra o tricolor paulista.

JUNINHO

O atacante sempre foi a grande referência de velocidade entre os atacantes rubronegros nas ultimas temporada. No entanto, nesta temporada, está devendo e muito em suas atuações. Juninho realizou 15 jogos (8 como titular) e marcou 4 gols. Estreou diante da Anapolina,no dia 20/02/2011, quando o Atlético perdeu por 1 a 0 no 1° turno. O primeiro jogo como titular foi no dia 20/03/2011, no Serra Dourada, contra o Crac.

Desses 15 jogos, em quatro atuou os 90 minutos: Vila Nova 1×0 Atlético, Atlético 2×3 Anapolina, Atlético 1×3 Aparecidense e Botafogo 1×1 Atlético (neste último ele saiu nos acréscimos).

Em 2008 – 51 jogos com 27 gols.

Em 2009 – 31 jogos com 14 gols. – Lembro que aqui ele teve um fratura na canela no jogo contra o Mineiros, lá no Odilon Flores.

Em 2010 – 56 jogos com 16 gols.

Para o jogo contra o São Paulo, mais uma vez, Juninho está fora. Com dores musculares, mas totalmente recuperado das lesões nas duas coxas, a comissão técnica preferiu deixá-lo em Goiânia fortalecendo a musculatura.

Juninho tem contrato até 31/12/2015 e estamos esperando e torcendo para que ele volte a jogar em alto nível.