Centroavante goleador com diversas passagens pelo futebol goiano, Finazzi, agora com 46 anos, atua como treinador. Sua primeira experiência profissional veio nesta temporada no Goiânia, clube onde fez história dentro do campo e atualmente tenta salvá-lo atuando fora. Em entrevista ao repórter Wendell Pasquetto à Sagres 730, na véspera do clássico contra o Atlético neste domingo (8), no estádio Olímpico, às 16h, o treinador falou sobre sua trajetória.
Finazzi destacou que “me preparei muito para ser treinador. Nos últimos três anos (como jogador), já conversava sobre o que era feito no trabalho, o que jogador achava que era bom. Sempre pegava os mais experientes e trocávamos ideia do que não se devia fazer como treinador. Depois fiquei afastado por cinco anos, trabalhando em outra área, e voltei no ano passado no Corinthians. Conto que o meu início foi com o (Fábio) Carille, porque me trouxe de volta para o mundo do futebol e vivia 24 horas por dia o clube. Também tirei umas das licenças da CBF, então são experiências que me ajudaram”.
Finazzi em entrevista ao repórter Wendell Pasquetto
O treinador do Galo Carijó revelou que “achava que teria mais facilidade, mas quando chega para executar o trabalho você encontra algumas dificuldades. Outra coisa que ainda estou me adaptando é enxergar o jogo da beira do gramado. Quando está de cima na arquibancada ou pela televisão, você consegue enxergar muito melhor, e daquele ângulo demora um pouco. Estou me acostumando, hoje já enxergo um pouco melhor, mas ainda acho melhor, se pudesse optar, de ver o jogo da arquibancada, porque você consegue fazer uma leitura melhor”.
Do Corinthians, Finazzi se mudou para o Goiânia, onde de fato estreou sua carreira de treinador. O ex-centroavante acredita que é mais difícil começar em um clube com os problemas que encontra na Vila Olímpica, e destacou que “se você perguntar para mim onde queria começar, seria na seleção brasileira, com tudo do melhor e as facilidades. É claro que atrapalha, mas sou um cara que na vida encontrei muitas dificuldades, principalmente no futebol, e isso valoriza as conquistas. Quem quer ser treinador e jogador tem que enfrentar esse tipo de dificuldade e se adaptar”.
Depois da estreia com vitória, o treinador sofreu dois reveses. Na última rodada, porém, retomou o caminho vencedor. Sobre o aperto na função, Finazzi ressaltou que “no futebol sempre tem pressão. Primeiro, me sentia muito capaz quando assumi, mas estava ansioso. Com o jogo do Vila, ganhei aquela confiança que precisava e depois nos outros dois jogos pensei ‘o que está errado?’. Hoje, depois dessa vitória em Goianésia, não é que possamos ter tranquilidade e relaxar, mas tenho menos pressão do que na semana passada e também quando perdemos para a Anapolina”.
“Então hoje estamos um pouco mais tranquilos, porém sabemos que é perder dois jogos e a pressão volta novamente. Um rebaixamento seria algo muito ruim para o Goiânia. Como tem uma proximidade na tabela, se ganharmos do Atlético respiramos um pouco na parte do rebaixamento e dá para começar a sonhar com uma classificação, por que não?”, sonhou o treinador. No momento, o Goiânia é o 11º colocado com 7 pontos, e uma vitória neste domingo poderia colocá-lo não apenas fora da zona de rebaixamento, como dentro da área de classificação para a fase final do Campeonato Goiano.
{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/772387165&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}