A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia encontra dificuldades para fazer a fiscalização de casos de poluição sonora na cidade. O Secretário Juliano Cardoso afirmou à RÁDIO 730 que na apuração de algumas denúncias, os fiscais foram agredidos, e chegaram a sofrer ameaças de morte até de filhos de autoridades do município.
Segundo ele, a média de atendimentos por fim de semana é de 170 ocorrências, sendo que existem apenas duas equipes trabalhando na fiscalização.
“Hoje uma pessoa compra uma chácara, e ao invés de usar para ele, ele aluga e vem gente de todos os lugares com som pesado, e quer tirar o sossego de todo mundo”, destaca.
Juliano Cardoso aponta que os fiscais são agredidos com copos, são chutados, além das viaturas que tem os vidros quebrados. Neste momento, a Secretaria pede o apoio da Polícia Militar, os acusados vão para a Delegacia, o que leva o órgão a ter um estigma de que pune muito, sendo que na realidade, apenas atua dentro da Lei.
O Fiscal Mário Jonas confirma ao repórter Rubens Salomão que os funcionários são ameaçados e agredidos. De acordo com ele, quando a viatura chega ao local, os autores da poluição sonora já sabem que os fiscais chegaram para acabar com a festa, o que leva a atitudes de violência.
A possível solução para este tipo de problema é que os fiscais da Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida de Goiânia têm acompanhamento constante da Polícia Militar.
“Tem alguns pontos em Aparecida que já pegamos o reforço do Policial para chegar ao local, mas nem sempre a Polícia está disponível para nos acompanhar 24 horas”, relata.