Os servidores do Sistema Prisional de Goiás aguardam o resultado da reunião entre membros da Secretaria de Gestão e Planejamento e da área de Segurança Pública para decidir se entram em greve ou não.

Eles reclamam da participação de comissionados no novo processo de meritocracia, alegando que a abertura para temporários é contrária à Lei estadual 17.090, de julho do ano passado, que determina que cargos de chefia na Agência Goiana de Execução Penal sejam ocupados por Agentes Prisionais de carreira.

“Apesar de achar que não há amparo legal para esta medida, nós cedemos todas as gerências que são de atividades fim, e reservamos as de atividades meio para a livre participação do processo meritocrático. Parece que esta proposta parece não foi muito bem recebida, e estamos avaliando se é possível avançar mais, com moderação e observância da Lei”, explica o Secretário de Segurança Pública João Furtado.

O Presidente da Associação dos Servidores do Sistema Prisional, Jorimar Bastos avalia que é importante a entrada da Secretaria de Segurança Pública nas negociações, por conhecer a realidade do sistema prisional goiano.

“Não deveria ter sido feito isso pela Segplan, isso é um desrespeito com a categoria dos servidores. O Sistema não quer fazer greve ou paralisação, porque sabe da deficiência do sistema”, declara.