Novo episódio do Agir Sustentável sobre queimadas vai ao ar nesta segunda-feira (11) e, depois de detalhar as causas e a fiscalização dos incêndios urbanos e florestais, hoje o programa trata dos profundos impactos que o fogo e a fumaça causam para o meio ambiente e para a nossa saúde.
A produção parte das imagens e sensações causadas pelas nuvens de fumaça que tomaram conta de grandes cidades do Brasil em agosto e setembro de 2024. Esta edição começa com o relato da historiadora e ativista das causas ambiental e indígena Neidinha Suruí. Ela trabalha diariamente no combate à invasão de áreas protegidas da Amazônia, principalmente na reserva indígena Uru-Eu-Wau-Wau, no estado de Rondônia.
Uma das protagonistas do documentário “O Território”, premiado internacionalmente sobre a luta contra o desmatamento na Amazônia, Neidinha critica o fato de que as queimadas na região só ganharam destaque nacional quando a fumaça chegou aos grandes centros urbanos no país.
Foram mais de 220 mil focos de incêndio no Brasil ao longo de 2024 e as queimadas afetaram ao menos 23 milhões de hectares, segundo informações da rede MapBiomas. A ambientalista Gislaine Luiz acompanhou o apresentador Rubens Salomão e o repórter cinematográfico Hebert Bruno em visita a uma dessas áreas degradadas, na região metropolitana de Goiânia, em Goiás, e explicou quais são os principais impactos do fogo ao meio ambiente.
Impactos sociais
Os impactos sociais, no entanto, não ficaram restritos à área onde as queimadas aconteceram. Neste ano, grandes cidades foram tomadas pela fumaça causada pelo fogo que vem de perto, mas também de outros estados. A poluição foi transportada pelos chamados “rios voadores”, que foram detalhados pelo meteorologista do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Giovanni Dolif.
A exposição à fumaça, às chamadas partículas inaláveis e aos gases tóxicos aumenta o risco de várias doenças respiratórias e cardiovasculares e as queimadas causaram também uma crise de saúde pública no Brasil, mas quem conta essa história é o repórter Johann Germano.
Além de evitar o uso do fogo, outra ação importante para reduzir os impactos das queimadas e melhorar a qualidade de vida é a recuperação de áreas degradadas, para manter florestas da Amazônia, do Pantanal e do Cerrado em pé.
Por isso, o Agir Sustentável foi conhecer de perto as ações de reflorestamento no Parque Altamiro de Moura Pacheco, que busca preservar o Cerrado. Quem recebeu a equipe foi o Caio Sousa Gerente da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima