Neste período estiagem acentuada, a Semarh desenvolve o Projeto Corta Fogo nas unidades conservação ambiental do Estado, com maior atenção para seis parques estaduais. Equipes do órgão realizam trabalho de controle, fiscalização e educação ambiental. Também é feito o monitoramento do fogo com a criação de um cordão de isolamento num raio de 10 quilômetros em torno dos parques estaduais, para evitar focos de queimada

Diante do período mais crítico da estiagem no Estado, nos meses de agosto e setembro, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) reforça os cuidados de monitoramento, controle, fiscalização e educação ambiental nas 22 unidades de conservação ambiental, principalmente os seis parques estaduais. De acordo com o superintendente de Fiscalização do órgão, Greide Ribeiro Júnior, o objetivo é evitar as queimadas.

Os parques estaduais que contam com monitoramento especial da Semarh são: da Mata Atlântica, no município de Água Limpa; da Serra de Caldas, em Caldas Novas; Altamiro Moura Pacheco, em Goiânia; de Terra Ronca, em São Domingos; da Serra de Jaraguá, em Jaraguá; e de Nova Roma, recém-criado no município de mesmo nome no Nordeste Goiano.

O superintendente informa que os funcionários dos parques enfatizam o trabalho de fiscalização permanente e educação ambiental sobre os malefícios do fogo junto aos vizinhos dessas áreas. Além disso, equipes permanentes fazem o monitoramento do fogo e tentam criar um cordão de isolamento num raio de 10 quilômetros em torno dos parques.

Este ano, dos seis parques estaduais monitorados com maior atenção, foi registrado apenas um foco de incêndio no Parque Altamiro Pacheco, em Goiânia, que afetou área de 25 hectares, controlado pelo Corpo de Bombeiros. Conforme Greide Ribeiro, a Semarh tomou as medidas administrativas cabíveis, aplicando multa e embargo da atividade na empresa responsável pela queimada.