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Infanticídio execrável, o aborto delituoso é cobarde processo de que se utilizam os espíritos fracos para desfazer-se da responsabilidade, incidindo em grave delito de que não poderão exonerar com facilidade.

Não obstante, em alguns países, na atualidade, o aborto sem causa justa – e como causa justa devemos considerar o aborto terapêutico, mediante cuja interferência médica se objetiva a salvação da vida orgânica da gestante – se encontre legalizado, produzindo inesperada estatística de alto índice, perante as leis naturais que regem a vida, continua a ser atentado criminoso contra um ser que se não pode defender, constituindo, por isso mesmo, dos mais nefandos atos de agressão à criatura humana…

Defensores insensatos do aborto delituoso, costumam alegar que nos primeiros meses nada existe, olvidando, que, em verdade, o tempo da fecundação é de somenos importância… A vida humana, em processo de crescimento, merece o mais alto respeito, desde que, com a sucessão dos dias, o feto estará transformado no homem ou na mulher, que tem direito à oportunidade da experiência carnal, por impositivo divino.

A ninguém é concedida a faculdade de interromper o fenômeno da vida, sem assumir penoso compromisso de que não se libertará sem pesado ônus…(…)
MATAR, NUNCA!

FRANCO, Divaldo Pereira. Após a Tempestade. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 12.

ABORTO DELITUOSO

Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes tragédias que agitam a opinião.

Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam largas equipes policiais…

Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de vigilância…

Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço da Natureza…

Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da reação.

Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência, antes que possam sorrir para a bênção da luz.(….)

XAVIER, Francisco Cândido. Religião dos Espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. FEB.