Foto: Rubens Salomão
{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/692444521&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}
A secretária de Desenvolvimento Social, Lúcia Vânia, falou em entrevista à Sagres 730 nesta segunda-feira (7), sobre a relação com o PSDB e a mudança de grupo política. Lúcia Vânia contou que após as eleições se afastou das atividades políticas e que teve muitas dificuldades ao longo do tempo. “Elas se agravaram bastante na eleição passada e eu tomei a iniciativa de não mais participar de nenhuma atividade política”, revelou.
A relação com o atual governo, de acordo com a secretária, começou quando ainda era senadora e que fez trabalhos próximos com Ronaldo Caiado, principalmente, defendendo questões do estado de Goiás. “Durante a campanha, ele insistiu muito para que eu fosse para a sua chapa, eu entendi que naquele momento eu não podia ir, embora tivesse um excelente relacionamento com ele, eu não poderia ir em função exatamente da minha história dentro do partido da base do então Governador”, revelou.
Lúcia Vânia disse que sempre buscou trabalhar com independência e isso fez com que ganhasse a fama de briguenta. “A mulher quando procura trabalhar com a independência é vista como encrenqueira e, eu dizia sempre que, quando o homem tinha uma posição mais forte, ele é líder, e a mulher quando se coloca e não aceita determinadas coisas, é encrenqueira”, pontuou. “Então eu passei a ser a maior encrenqueira do Estado para sobreviver nessa área política por 30 anos”.
Desenvolvimento Social
A nova secretária de Desenvolvimento Social disse que a pasta tem três eixos importantes, que é o Trabalho; a Assistência Social e a Justiça que são os direitos. “Essa secretaria é uma secretaria muito ampla, agora a dificuldade que o Governo tem encontrado é no sentido de implementar os convênios uma vez que a máquina ainda não está ajustada no sentido de conseguir acompanhar toda essa nova implementação da Lei Orgânica da Assistência Social”, revelou.
Segundo a secretária, há sinais positivos como o Conselho Regional de Serviço Social (Cress) e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) em vários municípios. “São Centro de atendimento, tanto da área de assistência social, quanto da área de direitos, mas há ainda nos municípios um pouco ainda de necessidade de sedimentar tudo isso”, afirmou. “Alguns municípios estão bem avançados outros não tanto, e eu acho que também a estrutura que o governador recebeu ainda precisa ser uma estrutura mais mas técnica para que ela possa realmente responder o volume de convênios que ela tem que executar”.