Funcionários das Centrais Elétricas de Goiás (Celg), do interior e da capital, entraram em greve nesta quarta-feira (22). A decisão já havia sido tomada em uma assembleia geral, realizada em 16 de junho, com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Urbanas do Estado de Goiás (STIUEG).

De acordo com o diretor do sindicato, Eliomar Palhares Pedrosa, a principal reivindicação dos trabalhadores é a contratação imediata do quadro de reservas do último concurso público, realizado pela empresa. “Os concursados estão fazendo falta, a saúde dos trabalhadores da celg já está afetada, basta ir no departamento médico para ver a enormidade de doentes gerados pela falta de trabalhadores.”

Em entrevista concedida ao repórter Jerônimo Junio da Rádio 730, Eliomar Palhares lista ainda os serviços que foram suspensos devido a greve. ”Somente serão paralisados os não essenciais. Aqueles que tratam de segurança e fornecimento de energia serão mantidos.”

Em comunicado enviado à imprensa, a Celg informou que vem buscando uma negociação coletiva pautada na realidade econômica em que se encontra, de modo a conciliar as necessidades dos seus empregados e a capacidade financeira da empresa.

“A Companhia apresentou em 16/06/2016 uma proposta baseada nesse cenário, a qual, até o momento não foi respondida pelo Sindicato. Desse modo a Celg D aguarda o retorno de seus empregados ao trabalho para dar continuidade à negociação e, com isso, garantir a qualidade dos serviços prestados à sociedade goiana.” conforme trecho da nota