O presidente do Vila Nova, Geso Oliveira, deu a versão dele sobre as acusações do ex-técnico do clube, Édson Gaúcho. Na última sexta-feira Édson Gaúcho deu uma entrevista à RÁDIO 730 dizendo que o time colorado não lhe pagou, e que ele entraria na justiça contra o clube por isso. Segundo Geso, foi pago uma parte da dívida. Ele fez questão de ressaltar a situação difícil que o Vila Nova vive.
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De acordo com o presidente, o time alvirrubro deve a Édson Gaúcho e alguns membros da comissão técnica cerca de R$ 50 mil. Uma parcela foi paga no último dia 22, e o restante seria quitado no último dia 10, o que não ocorreu e ocasionou a revolta do ex-técnico colorado. Geso Oliveira reforçou que o Vila Nova tem várias dívidas, e que Édson Gaúcho não é um caso isolado.
“Nós temos tentado contornar a situação de várias maneiras, tem muitos credores no Vila Nova, não é só o Édson Gaúcho, o Vila Nova deve para várias outras pessoas, de dezembro do ano passado para cá tem uma centena deles aí”, revelou o presidente, em entrevista ao repórter da RÁDIO 730, Dante Keller.“Eu não quero discutir esse tipo de coisa, ficar polemizando, a hora que o dinheiro entrar o Édson Gaúcho vai receber”, garantiu o Geso Oliveira.
OUTRAS DÍVIDAS TRABALHISTAS
O presidente vilanovense fez questão de deixar claro que o time colorado não convive com várias dívidas trabalhistas. Segundo ele, o time está tentando se acertar em relação a essa questão, e o caso que mais preocupa, além de Édson Gaúcho, é do ex-volante Gavião.
“Tem três pessoas que a gente não cumpriu ainda, até por falta de dinheiro. Um deles o cheque nem venceu ainda. O outro é o Gavião. Ele esteve aqui no Vila, ele depositou o cheque, por isso o cheque foi devolvido. Os demais jogadores que foram embora, nós já cumprimos”, declarou Geso.
PATROCÍNIOS
O presidente do time goiano comentou também sobre os contratos de patrocínio que o Vila possui, e os que planeja ter para reverter a complicada situação financeira que vive. Ele desmentiu a informação de que o clube estava para fechar com algumas empresas, mas que as mesmas teriam desistido de fechar o contrato.
Geso revelou que quase acertou com uma empresa goiana, mas que a negociação não foi concluída nos momentos finais. “Eu tive com um patrocínio praticamente fechado com o Vila Nova. É de uma empresa goiana, e na última hora essa empresa recolheu e não se interessou mais. As informações que me passaram são as de que alguém pediu para que não fizesse o patrocínio com o Vila Nova. Um dia eu vou descobrir quem foi esse cidadão que proibiu’, revelou Geso. Segundo o presidente, o colorado recebe atualmente cerca de R$ 40 mil mensais com contratos de patrocínio.