O Atlético Goianiense inicia nesta semana uma maratona de jogos. Além da disputa do Campeonato Brasileiro da Série A que vai agora para a 30º rodada, o Dragão encara nesta quarta-feira (13) o clássico contra o Goiás na retomada do Goianão 2020, competição na qual o rubro-negro já está classificado e é líder.

Apesar de deixar claro que a competição nacional é a prioridade do clube nessa sequência, o elenco atleticano está focado no duelo pelo estadual. É o que garante o zagueiro Gilvan, que vem sendo reserva no Brasileirão, e volta a receber uma oportunidade no time titular.

“Temos que virar a chave automaticamente para o estadual porque é um campeonato que nós almejamos o título e nós queremos fazer um grande jogo contra o Goiás. Independente de quem jogar do outro lado vai dar o seu melhor e nós queremos sair vitoriosos desse clássico até para dar moral para o Brasileiro da Série A”, afirmou.

O defensor também revelou que o Atlético-GO está “engasgado” com as derrotas para o time esmeraldino no Campeonato Brasileiro (2 a 0 no primeiro turno, 1 a 0 no segundo). Mesmo favorito fora das quatro linhas, o rubro-negro tropeçou dentro de campo.

“Perde clássico sempre é ruim, nos incomoda sim. Ninguém quer perder clássico e independente de quem for jogar, vai jogar para vencer. Nós esperamos a vitória, sabemos que é uma partida difícil, principalmente por ser na casa do adversário, mas vamos trabalhar forte para conseguir vencer o Goiás”, frisou o zagueiro.

Ainda sem garantirem suas permanências na elite do futebol brasileiro, a tendência é que as duas equipes entrem em campo com escalações alternativas. Entretanto, se fosse treinador, Gilvan optaria por força máxima.

“Tem que analisar o momento. O Atlético-GO está classificado no estadual, mas precisa vencer sempre todos os jogos e jogamos para vencer. Na minha opinião, eu como treinador, colocaria os melhores. Mas depende do momento, cada um pensa de uma forma e todos que não vem jogando querem jogar, é uma oportunidade para dar ritmo. Fica na mão do treinador, é um cargo muito difícil, ele que tem que decidir”, analisou.