No último mês, o governo federal apresentou dados da jornada de alfabetização de crianças matriculadas em todo o Brasil. A cidade de Goiânia foi reconhecida como uma das três melhores capitais do Brasil em termos de alfabetização infantil, com 66,56% das crianças alfabetizadas. Fortaleza e Curitiba se posicionam à frente da capital goiana com mais de 70% de crianças alfabetizadas.
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Este índice representa a meta do país em 2027 e se destacam em um cenário nacional onde a média é de apenas 56%, conforme o Ministério da Educação anunciou recentemente. A conquista é fruto do esforço de professores da rede municipal, ao superar diversos desafios, e do sucesso da política estadual de alfabetização na idade certa – Alfa Mais – com apoio, formação e orientação à execução pedagógica.
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Recentemente, eu ouvi o comentário: “Temos que comemorar, porém se fosse um hospital, com este índice de atendimento, estaríamos com outro comportamento”. A reflexão é válida porque significa que os recursos precisam ser maiores e melhor investidos em ferramentas tecnológicas de suporte aos professores, capacitação e infraestrutura. Não há segredo:
- Investimento em estrutura nas escolas,
- Suporte e formação aos professores,
- Conteúdos e materiais didáticos associados a estratégias pedagógicas inovadoras
- E acompanhamento (avaliação e monitoramento constante)
Fortaleza, Curitiba e Goiânia têm quase o dobro do índice dos três últimos colocados: São Paulo (37,87%), Natal (34,5%) e Aracaju (29,69%). As desigualdades educacionais são um desafio quando comparamos redes, porém elas também são vivenciadas dentro das próprias redes locais. O MEC/Fundeb estabeleceu mecanismos para controlar e incentivar os gestores a apoiar escolas que apresentam maiores dificuldades para alfabetizar crianças e desta forma precisamos de estratégias específicas para alcançar resultados.
A continuidade dos investimentos, a redução das disparidades educacionais e a inovação nas práticas pedagógicas serão cruciais para que se mantenha como referência e promova uma educação inclusiva e de qualidade para todas as crianças.
Ranking Criança Alfabetizada
Ranking | Capital | Estado | Percentual de Alunos Alfabetizados |
1 | Fortaleza | CE | 74,03 |
2 | Curitiba | PR | 70,41 |
3 | Goiânia | GO | 66,56 |
4 | Vitória | ES | 65,88 |
5 | Porto Velho | RO | 65,06 |
6 | Recife | PE | 62,39 |
7 | Palmas | TO | 58,66 |
8 | Belo Horizonte | MG | 57,61 |
9 | Rio de Janeiro | RJ | 56,19 |
10 | Cuiabá | MT | 53,94 |
11 | Manaus | AM | 52,2 |
12 | Belém | PA | 48,22 |
13 | Teresina | PI | 48,21 |
14 | São Luis | MA | 47,49 |
15 | João Pessoa | PB | 46,71 |
16 | Macapá | AP | 43,33 |
17 | Campo Grande | MS | 41,61 |
18 | Porto Alegre | RS | 40,04 |
19 | Maceió | AL | 39,23 |
20 | Salvador | BA | 39,16 |
21 | São Paulo | SP | 37,87 |
22 | Natal | RN | 34,5 |
23 | Aracaju | SE | 29,69 |
24 | Boa Vista | RR | Sem Informação |
25 | Brasília | DF | Sem Informação |
26 | Florianópolis | SC | Sem Informação |
27 | Rio Branco | AC | Sem Informação |
[COP À COP]
– GUERRA E DESLOCAMENTO. O Sudão enfrenta uma crise humanitária devastadora, com 8,6 milhões de deslocados e 14.700 mortos após um ano de conflito. A crise, agravada pela falta de apoio internacional, coloca crianças em extrema vulnerabilidade.
– SUSTENTABILIDADE E EXTRAÇÃO. A COP30 deve focar em um desenvolvimento econômico sustentável que não dependa da extração de recursos. Isso exige uma revisão das políticas econômicas para proteger o meio ambiente e promover uma economia verde. Confira artigo do professor Alexandre Macchione.
– RISCOS À SAÚDE. Proposta na Câmara para reduzir impostos sobre ultraprocessados levanta preocupações entre especialistas. Esses produtos, ligados a problemas de saúde, poderiam se tornar mais acessíveis, aumentando o consumo e os riscos associados. (Fonte: Congresso em Foco)
– AMAZÔNIA E FINANCIAMENTO. A Noruega anunciou uma nova doação de mais de R$ 270 milhões para o Fundo Amazônia, reforçando seu compromisso com a preservação da floresta e o combate às mudanças climáticas. (Fonte: O Liberal)