Em 2015, Wendell Lira escreveu o próprio nome e o da capital goiana na história do futebol mundial (Foto: Reprodução/FIFATV/Youtube)
{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/700210993&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}
Cidade de Porto, em Portugal; Almaty, no Cazaquistão; Istambul, na Turquia; Estocolmo, na Suécia; Pulau Pinang, na Malásia; Londres e Liverpool, na Inglaterra; Budapeste, na Hungria; Santos, Rio de Janeiro e Goiânia, no Brasil. O que essas cidades têm em comum? A glória.
No dia 15 de março de 2015, a capital de Goiás foi escolhida pelo destino para sediar o gol mais bonito do planeta. A pintura, que rendeu o Prêmio Puskás, saiu dos pés do goianiense Wendell Lira, então jogador do Goianésia, que escreveu o próprio nome e o da cidade onde nasceu, na história do futebol mundial. A façanha superou até mesmo o melhor jogador mundo, o argentino Lionel Messi, do Barcelona.
No Puskás 2015, Wendell Lira superou ninguém menos que o argentino Lionel Messi, do Barcelona, eleito seis vezes o melhor jogador do mundo, além do italiano Alessandro Florenzi, da Roma (Foto: FIFA)
“Eu tinha um sonho, desde pequeno, de fazer um gol no Serra Dourada, de poder contar para os meus filhos. Eu ficava imaginando o campo do Serra Dourada, poder fazer um gol e ficar marcado. Fiz um gol na maior referência que eu tinha de futebol na minha vida”, afirma.
O gol que o mundo inteiro viu, foi marcado com pouco mais de 340 torcedores presentes no Estádio Serra Dourada, na vitória de 2 a 1 do Goianésia sobre o Atlético Goianiense, pelo Campeonato Goiano daquele ano. A assistência veio de Da Matta, que recebeu passe de Nonato, que não desistiu da jogada e buscou a bola próximo à linha de fundo.
Mas antes de conquistar o mundo, Wendell Lira diz que já havia balançado as redes no maior do Centro-Oeste. “Fiz contra o Palmeiras, contra o Vasco. Foram gols bonitos também, mas normais”, reconhece.
Quando recebeu o prêmio, quase 1 ano depois de ter marcado o gol, Wendell Lira, que foi revelado no Goiás, já defendia as cores de um outro grande clube da capital: o Vila Nova. No colorado, no entanto, ele não conseguiu balançar as redes.
Narração
Na então Rádio 730 AM, Hugo Sérgio, o Locutor Que É Nosso, fez tremer as ondas do rádio pela vibração com o golaço de Lira. Márcio guardava as redes do Atlético-GO na partida.
Mais de meio milhão de seguidores
O Vila foi o último clube de Wendell Lira. Depois da aposentadoria nos gramados, passou a se dedicar ao futebol de outra forma. Trocou literalmente os pés pelas mãos: virou craque do vídeo-game.
Em seu canal do YouTube, o goianiense Wendell Lira já possui mais de meio milhão de seguidores inscritos, número equivalente a cerca de 1 terço da população da capital. E o que é mais fácil, balançar as redes no campo ou nos games?
“No vídeo-game é mais complicado. Se você não se dedicar, se não treinar 5 ou 6 horas por dia, não acompanhar o ritmo dessa garotada que vem aparecendo no esporte, você fica para trás”, analisa.
Orgulho de ser da capital
Quatro anos depois do feito, o próprio Wendell Lira, que levou o nome de Goiânia para o mundo por meio do esporte, aproveita para desejar à capital um feliz aniversário, pelos seus 86 anos neste dia 24 de outubro de 2019.
“É um privilégio poder ter nascido aqui, tenho muito orgulho. Até brinco com todo mundo que sou goiano do pé rachado, comedor de pequi porque isso é a nossa marca, é o nosso jeito. Que a nossa cidade continue sendo maravilhosa, tão desejada por todos que vêm, bebem dessa água e não conseguem mais ir embora. Parabéns, Goiânia”, conclui.
Veja e reveja o gol de Wendell Lira no Serra Dourada em Goiânia
{source}
<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/et7f0gc9VpY” frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen></iframe>
{/source}
Confira o momento da premiação na Suíça
{source}
<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/AOhXSNsZKsQ” frameborder=”0″ allow=”accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture” allowfullscreen></iframe>
{/source}
O podcast tem a edição de Roberval Silva
