Logomarca do Projeto Meia Ponte Vivo (Foto: Reprodução/MP-GO) 

Foi realizado na manhã desta terça-feira (22), o primeiro curso do Projeto Meia Ponte Vivo. A parceira entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduce) e o Ministério Público de Goiás (MP-GO) tem objetivo de sensibilizar professores de 45 unidades de ensino instaladas em 30 municípios da bacia hidrográfica do Meia Ponte, para implementação de ações de conscientização e proteção por meio da educação ambiental. A solenidade de abertura e o primeiro curso foram realizados na sede no MP-GO, no Jardim Goiás.

O projeto de educação ambiental Meia Ponte Vivo surgiu em junho do ano passado, depois que o MP-GO entregou cartilhas sobre preservação ambiental, qualidade de vida urbana e rural para a Secretaria de Educação utilizar na rede estadual de ensino. Após esse ato de conscientização, técnicos da Seduce entraram em contato com o MP para estabelecer a parceria com perspectiva de início, meio e fim, segundo informações do Ministério Público.

As duas instituições firmaram convênio e a 15ª Promotoria de Justiça destinou R$ 200 mil, oriundos de compensação ambiental, para que a proposta fosse desenvolvida. A expectativa é que em junho de 2020 as escolas apresentem projetos individuais.

De acordo com o MP -GO, o projeto Meia Ponte Vivo foi criado visando promover a atuação integrada em comarcas da região do Alto Meia Ponte, com foco na recuperação e preservação de nascentes. O coordenador da Área de Meio Ambiente e Consumidor do Centro de Apoio Operacional (CAO), Delson Leone Júnior, disse que esta parceria renderá bons frutos. “A educação tem essa capacidade de criar no cidadão essa consciência ambiental”, afirmou.

Também participaram da solenidade de abertura do projeto o professor Leonardo Teófilo, a secretária de Educação, Fátima Gavioli, o promotor de Justiça, Juliano de Barros, o gerente do Centro de Estudos, Wagner Alceu Dias, além de diretores e professores de diversas regionais. Até às 17 horas, o professor Leonardo Teófilo fará abordagem sobre diversidade ao longo da bacio do rio. A secretária, Fátima Gavioli, afirmou “Não tenho dúvida de que estamos colocando semente em boas mãos” e frisou que “Precisamos ter hábitos, atos e comportamento para buscar o reequilíbrio”, finalizou.