Leandro Nascimento (Foto: Johann Germano/Sagres On)

Com a confirmação de dois registros de coronavírus no Brasil, os governos estaduais e municipais têm se mobilizado para unificar protocolos de atendimento e identificação de novos casos. O superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Leandro Nascimento, diz que as autoridades locais trabalham com a possibilidade real de o novo vírus chegar à cidade.

“Essas doenças, principalmente respiratórias, têm maior facilidade de circulação mundial. Então, ocasionalmente vai chegar em Goiânia, vai chegar no estado de Goiás um caso. Temos que nos preparar para um plano de contingência, e é isso que Goiânia tem feito, seguindo as recomendações nacionais. Criou-se um plano de contingência para a doença, como o Brasil fez, baseado em vários níveis. A gente está no nível zero, que é o primeiro nível. Nesse nível zero estamos treinando os nossos profissionais, capacitando-os quanto aos fluxos que foram pré-estabelecidos, determinando unidades de referência para tratamento e internação desses pacientes e, de alguma forma, através da Rádio Sagres, divulgando formas de prevenção para a população”, afirma.

No programa Super Sábado desta semana, a Sagres também ouviu o médico infectologista Edimilson Migowski sobre como prevenir o coronavírus e quais as possíveis causas de sua origem. 

Segundo Leandro Nascimento, os procedimentos que tem sido adotados passam pelo monitoramento dos passageiros que chegam ao país, inclusive de casos suspeitos, ou seja, que ainda não foram confirmados. “A Infraero e a Anvisa nos passam a lista dos passageiros, para os órgãos públicos responsáveis. Todos os estados têm a lista de passageiros”, relata.

Leandro Nascimento diz que o sistema de saúde municipal está preparado para lídar com o coronavírus, e reduzir drasticamente sua transmissibilidade.  

A capital goiana não possui casos confirmados do covid-19. Das seis pessoas suspeitas residentes em Goiânia, cinco tiveram passagens pela Itália e um pela França. 

Sobre os atendimentos iniciais, dois foram realizados nas Upas do Setor Itaipu e de Senador Canedo. Outros dois casos foram atendidos nos Cais Vila Nova e Campinas. Um foi encaminhado para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), e outro em um hospital particular.

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