A prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Finanças, assinou Termo de Cooperação Técnica com a prefeitura de Fortaleza (CE) para obter sistemas de modernização da gestão financeira e sistemas de planejamento. A parceria, segundo o Paço, deve resultar em economia de até R$ 60 milhões, que seriam destinados à contratação de empresa com experiência para a prestação de serviços. O ato, encaminhado à secretária de Finanças de Fortaleza, Flávia Roberta Teixeira, foi o último ato assinado pelo ex-secretário, Geraldo Lourenço.
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Pelo acordo, a prefeitura de Goiânia passará a ter as fontes e o direito de uso do Sistema GRPFOR – Gestão de Recursos e Planejamento, com destaque para módulos específicos. Um deles pretende modernizar a cobrança de ISS, IPTU e ITBI, além dos processos de arrecadação. Outro se refere à parte financeira contábil interna à Sefin, enquanto um terceiro se dedica ao sistema de informações territoriais, cadastro técnico e multifinalitário, que é um tipo de sistema de registro dos elementos espaciais que representam a estrutura urbana.
De forma geral, o termo de cooperação ainda define a cessão de processo relativos a planejamento, orçamento, finanças e contabilidade. O documento ainda prevê “intercâmbio de tecnologias, conhecimentos, informações, bases de dados, capacitação de seus operadores internos, elaboração e desenvolvimento de ações operacionais e aperfeiçoamento de projetos relacionado ao sistema”. O termo ainda tem a assinatura do secretário executivo da Sefin, Lucas Morais, que continua no cargo.
Previsão
A parceria com a prefeitura de Fortaleza deve começar a dar resultados práticos nos próximos meses, principalmente com a efetivação de sistemas de controle interno na pasta. Já os processo relativos à arrecadação e tributação, só devem ser efetivados a médio prazo.
Gasto único
A cessão de novos sistemas ocorre de forma gratuita, mas a Secretaria de Finanças ainda deverá contratar empresa terceirizada para a utilizar o sistema de tributação, por características próprias de informática.
Bate…
O presidente da Federação das Indústrias de Goiás (FIEG), Sandro Mabel, usou o site da entidade para criticar Ronaldo Caiado. O ex-deputado federal diz que não será candidato, mas acompanha as articulações da oposição. “Se dependesse do governador Ronaldo Caiado, a indústria estaria morta”, escreveu o presidente.
… e rebate!
Ex-secretário de Indústria e Comércio nas gestões tucanas, o agora caiadista Alexandre Baldy rebateu. “O governador e o secretário Joel Sant’Anna mantiveram a agressividade na atração de investimentos, fomentando a industrialização”, disse.
Exemplo
“Com isso, o Estado ampliou os argumentos para se empreender em Goiás, como no caso da região da 44”, afirmou o ex-ministro. Baldy aponta que é preciso comemorar a retomada apresentados em índices da economia goiana, como a geração de empregos formais.
Encontro
Os pré-candidatos ao governo, Wolmir Amado (PT) e José Eliton (PSB), buscam, junto com a presidente estadual do PT, Kátia Maria, reunião para esta semana com o ex-governador, Marconi Perillo (PSDB). Apesar das reações contrárias, Eliton mantém expectativa de união entre a frente de esquerda com os tucanos.
Para depois
Enquanto isso, Marconi manda sinais de que pode abrir conversa com todos na oposição a Caiado, mas que só tomará decisão sobre candidatura a partir de junho.
Liberado
O Congresso Nacional promulgou nesta terça-feira (5) a Emenda à Constituição que prevê anistia aos partidos que descumpriram a cota mínima de recursos para mulheres e negros em eleições passadas.
Como fica
A anistia concedida aos partidos envolve sanções de qualquer natureza, inclusive de devolução de valores, multa ou suspensão de repasses do fundo partidário. Ao justificar a aprovação da proposta, a deputada Margarete Coelho (PP-PI) alegou que ação dos partidos nas eleições de 2020 foi dificultada pelas restrições da pandemia de covid-19.
