No próximo sábado (24), Goiânia celebra 87 anos de existência e nada melhor do que comemorar esse feriado em um barzinho com os amigos. Aliás, esses estabelecimentos estão na cultura goiana e costumam ser ponto de encontro para confraternizações.

Há quem prefira um barzinho com música ao vivo e os que preferem um mais sossegado. Alguns gostam de sertanejo, outros de rock, mas também tem aqueles que preferem o samba. Mas independente do estilo, o lugar é um só, o barzinho.

Os bares, restaurante e botecos da capital são responsáveis por gerar cerca de 30 mil empregos. Antes da pandemia do novo coronavírus esses números ultrapassavam os 40 mil. Atualmente, a capital possui 11 mil estabelecimentos desse ramo. Os dados são do Sindicato dos Bares e Restaurantes do Município (Sindibares).

Em entrevista à Sagres 730, o presidente Sindibares, Newton Pereira, destacou que os bares estão se adaptando ao novo público e suas exigências. “Nós temos estabelecimentos para variados públicos. Temos estabelecimentos que são mais para família, outros para público mais jovem, para adolescentes”.

O mestre em sociologia, Alexandre Malmann, explicou à Sagres 730 que a necessidade do ser humano em estar em grupo fez com que os bares evoluíssem. “Temos bares que, dentro dessa gourmetização que vemos hoje, são destinados a um certo grupo de pessoas. Às vezes são veganos e que não oferecem álcool em si, mas que, de alguma maneira, oferecem para essas pessoas as suas relações humanas”.

Além disso, o mestre em sociologia ressalta que as famílias também têm buscado esses lugares para comemorações. “Essas pessoas precisam, de alguma maneira, celebrar e os bares se adaptaram a isso”.

Quanto ao perfil de investidores do ramo, o presidente do Sindbares explica que são diversos. Segundo ele, até pessoas que visitam Goiânia já se identificaram com a cidade, se mudaram para a capital e decidiram abrir seu próprio negócio.

“Goiânia é tida nacionalmente como a cidade do entretenimento e lazer. Por isso, muitas pessoas vêm buscando aventura e acabam abrindo o seu próprio negócio. Além disso, existem os casos em que os próprios colaboradores saem da empresa e montam seu próprio negócio e se tornam grandes empresários do segmento”, destaca Newton.

Dili Zago é estagiária do Sistema Sagres de Comunicação, em parceria com o Iphac e a Faculdade Araguaia, sob supervisão do jornalista Denys de Freitas.