A Federação Goiana de Futebol (FGF) decidiu, juntamente com os clubes, os passos para a realização das rodadas finais do Campeonato Goiano de 2020 paralisado em março por conta da pandemia do coronavírus. Entre as definições, algumas modificações como a diminuição de oito datas para cinco, fase mata-mata em jogo único e atletas que disputaram o início da competição por uma equipe e foram contratadas por outras, poderão atuar normalmente.
“Eu gostei, achei uma forma interessante de terminar o campeonato, uma maneira democrática e desportivamente ética. Qualquer que seja a competição, o interessante é que ela seja terminada dentro de campo e, com essa formatação, felizmente teremos essa oportunidade”, disse o presidente do Goiás Marcelo Almeida, à Sagres 730.
O dirigente esmeraldino ressaltou a temporada atípica por conta da covid-19 e afirmou que o término do estadual ‘dentro das quatro linhas’ somente no início da próxima temporada auxiliar os times do interior que desmontaram seus times após a suspensão das competições.
“Temos que entender que foi um ano especial, difícil. Assim como outras coisas neste ano, o término do Campeonato Goiano também. Completar a competição é uma forma de respeitar os clubes do interior porque nós estamos falando de Campeonato Goiano, não de um campeonato goianiense. Então acredito que foi uma forma boa, caso contrário os times do interior não teriam elenco, já que praticamente todos estavam desfeitos”, analisou Marcelo Almeida.
Com o encerramento da competição no início da próxima temporada, assim que a edição 2020 realizar a sua partida final, o estadual de 2021 será iniciado. Além disso, a disputa irá coincidir com a reta final do Campeonato Brasileiro e, desta forma, há a possibilidade de que o time sub-23 seja utilizado.
“Essa questão de ‘unir’ os dois campeonatos, confesso que gostei. Agora é importante que nós do Goiás ressaltemos que lá na frente estaremos disputando um campeonato importante que é o Brasileirão da Série A e nós não sabemos como iremos estar e o que estará acontecendo. Desta forma, existe a chance de, daqui a pouco, o Goiás mandar à campo um time de Aspirantes, uma equipe sub-23. Pode acontecer isso sim”, explicou.
Por fim, Marcelo Almeida reiterou a importância da manutenção do descenso para as duas últimas equipes da tabela de classificação. “Manter o rebaixamento é uma forma democrática, manteve a regra do jeito que era. Foi um processo democrático interessante, então o Goiás apoia e nós torcemos para que tudo dê certo”, pontuou o presidente.