A assembléia geral dos sócios do Goiás Esporte Clube deixou claro que na Serrinha não existe espaço para uma candidatura de oposição para presidência do clube que certamente terá um ano muito complicado dentro e fora das quatro linhas.

Ficou decidido que apenas os conselheiros terão direito a voto na eleição que foi confirmada para o mês de Abril.

Os sócios proprietários que ganharam na justiça o direito de voto nas duas últimas eleições não poderão eleger o futuro mandatário do verdão.

Uma pena, porque isso deveria ser acertado depois de uma discussão mais ampla e não da forma como foi tomada a decisão.

Com a assinatura apenas do conselho deliberativo é a certeza de que o futuro presidente terá a aprovação de Haile Pinheiro. Não que isso não seja uma boa, muito pelo contrário. Mas o correto é dar a oportunidade para todos.

É preciso uma abertura maior. Uma abertura fiscalizada. Até porque os últimos presidentes vieram do quadro de conselheiros e mesmo assim acumularam muitos erros em suas administrações.

A oposição é necessária em clube de futebol. Até o Atlético que vem crescendo nos últimos anos erra ao não dar brecha para movimentos contrários a atual administração.