Já o número de óbitos passou de 45 em 2009 para 70, em 2010, o equivalente a 55,5% de aumento. “Houve um certo desleixo e descuido, principalmente por parte dos municípios na contratação de agentes e manutenção do serviço que estava sendo realizado ao longo dos anos”, acredita a Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde, Elizabeth Araujo.
Segundo ela, pelo fato de não ter sido registrado aumento expressivo dos casos em 2007 e 2008, aconteceu certa “acomodação”. “Houve descuido e o resultado está aí. Tivemos nesse ano a maior epidemia de todos os tempos”.