A GoiásFomento confirmou uma nova linha de crédito para transporte escolar e o engavetamento do projeto para que motoristas de vans escolares atuassem no transporte coletivo da região metropolitana durante a pandemia. O PL é de autoria do deputado Alysson Lima (Solidariedade) e chegou a ser aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para regulamentar a atividade, porém o projeto foi barrado por não ter passado pela Comissão de Obras e Serviços Públicos.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Lissauer Vieira (PSB), reconheceu em entrevista ao repórter Rubens Salomão, da Sagres 730, que a categoria do transporte escolar tem sofrido durante a pandemia do novo coronavírus. Mas ressaltou que o Projeto de Lei apresentado para favorecer esses trabalhadores havia muitas falhas. “Ele não tem consistência jurídica e não tem condições de ser executado de fato”, afirmou.

 

Junto ao governador Ronaldo Caiado, o presidente da Alego ressaltou que tem buscado uma linha de crédito para ajudar a categoria. “Essa linha de crédito vem atender tanto os transportadores que são microempreendedores individuais (MEI) e também aquele do turismo”, revelou.

A linha de crédito vai liberar três parcelas de R$ 3 mil reais com juros de 0,8% ao mês e carência de 12 meses para começar a pagar. Segundo Lissauer, o parcelamento poderá ser feito em até 48 vezes. Além disso, o governo disponibilizará duas mil cestas básicas por mês para atender os profissionais da categoria de transporte escolar.

O presidente da Alego contou que já tem a permissão do governo e o apoio da GoiásFomento, faltando apenas a decisão da categoria. “Eles têm que entender a situação. Não é uma solução para todos os problemas deles, mas é um emergencial neste momento. Mas o que estamos tentando é amenizar o problema que todos estão vivendo neste momento”, destaca.

*Reportagem de Rubens Salomão

Atualizada com correção *juros de 0,8%, e não 8% como mencionado anteriormente.