(Foto: Comunicação/Vila Nova)

O goleiro Elisson, que defendeu o Vila Nova na temporada 2017, ganhou em primeira instância uma ação trabalhista contra o colorado. Na sentença da justiça do trabalho, o clube terá de pagar cerca de R$ 730 mil para o jogador. “Cabe recurso por parte do Vila, tanto no Tribunal Regional do Trabalho, quanto ao Tribunal Superior do Trabalho, ainda está em uma fase inicial”, explicou Neliana Fraga, advogada do time vilanovense.

Na ação, o goleiro e seu advogado, cobram FGTS, salário do mês de outubro, indenização pelo seguro de vida que não acionado pelo clube e ainda seguro de estabilidade, os dois últimos pontos, contestados pelo clube.

“O juiz determinou que o clube pague um período estabilidade, mas o atleta não preencheu os requisitos. Uma outra situação, é o pagamento de um seguro, o que também discordamos totalmente, já que no momento em que estava lesionado, sem jogar, o seguro não foi acionado, e o Vila Nova pegou parte dos seus salários. A gente só aciona o seguro em uma situação de não proteção, e não foi o caso”, destacou a advogada.

Elisson participou de 14 jogos pelo Vila Nova e se contundiu logo no começo do Brasileiro Série B. Na oportunidade com uma grave contusão na coxa, optou em fazer o tratamento no Cruzeiro, clube que detinha seus direitos federativos e econômicos. A advogada Neliana Fraga destacou que foi uma opção do jogador e reforçou que ele continuou recebendo seus salários no período em que esteve se recuperando em Belo Horizonte.

“O Vila Nova pagou, tanto é que depois o Elisson retornou e o contrato dele foi cumprido até o fim. E esta situação com o Cruzeiro é bom deixar que foi uma opção do atleta, já que o departamento médico do Tigre ofereceu o tratamento”, finalizou.