O governo estadual reconhece que os serviços prestados pela Companhia Energética do Estado, Celg, têm piorado desde 2012. A solução, para o estado, é a finalização do acordo com a Eletrobrás, em que a empresa federal assume completamente a gestão administrativa e acionária da Celg. O presidente da Eletrobrás, José Carvalho Neto, afirmou ainda em dezembro passado, que a situação será resolvida até o fim do ano.

O acerto ainda depende de divergências em relação ao valor de mercado da Companhia. Enquanto isso, tem sido cada vez mais constantes as interrupções de energia em todos os cantos do Estado.

O secretário de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela, prefere acreditar que a resolução será finalizada ainda no primeiro semestre. “Não depende só do governo do Estado. O governador Marconi Perillo tem se empenhado pessoalmente de resolver esta questão.

Nós esperamos que haja boa vontade, que haja responsabilidade por parte do governo federal, uma vez que a promessa era de que quando a Eletrobras assumisse o comando da CELG que fizesse os investimentos necessários. O que observamos é que nestes dois anos, que a CELG está sob o comando de pessoas indicadas pelo governo federal, ela piorou o atendimento,” critica.

Leonardo Vilela ainda percebe que a deficiência energética do Estado causa muitos transtornos, inclusive macro econômicos. “Hoje a CELG talvez seja o maior obstáculo ao crescimento do Estado de Goiás. Falta energia para a mineração, indústria, agropecuária. Nós dobramos o número de horas de apagão em relação a 2010 e 2011,” aponta.