A Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), comandada por Fátima Gavioli, decidiu analisar a aplicação do novo piso nacional dos professores em comissão, formada pela própria pasta, com representantes da Secretaria de Economia, Secretaria de Administração (SEAD), além da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Em nota, a Seduc aponta que fará análise e estudos de impacto e de viabilidade para aplicação do novo valor, que passa de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55, com reajuste de quase 15% determinado pelo Ministério da Educação.
O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais. O governo de Goiás aponta que desde fevereiro do ano passado, todos os professores da rede pública estadual de ensino de Goiás têm remuneração superior ao piso salarial nacional dos professores definido para 2022. Nenhum professor tem salário base menor do que R$ 3.845,63 para 40 horas semanais.
Ainda segundo nota da Seduc, “todos os professores da rede estadual de Goiás, sem exceção, para além de vantagens e gratificações da carreira do magistério do Estado de Goiás recebem, ainda, mensalmente, dois auxílios (Alimentação e Aprimoramento Profissional), no valor de R$ 1 mil, sendo R$ 500 cada um”. A nota lembra “desde 2019, início da gestão do governador Ronaldo Caiado, o Governo de Goiás cumpre o pagamento do piso nacional aos professores da rede pública estadual”.
Negativo!
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) recomendou que prefeitos ignorem o reajuste de 14,9% no piso salarial dos professores em 2023 e concedam aumento com base na inflação de 2022 medida pelo IPCA, que marcou 5,79% no ano passado.
Impacto
Dados da própria CNM, apontam impacto anual aos cofres municipais de R$ 19,4 bilhões. A entidade ressalta que o aumento do piso do magistério é concedido pela União, mas não impacta as finanças do governo federal, já que a conta é paga por estados e municípios.
Memória
Este é o segundo ano consecutivo em que a CNM critica o reajuste dado aos professores e afirma que a reposição é inconstitucional. A lei do piso salarial dos professores foi sancionada em 2008 e estabelece um reajuste anual, em todo mês de janeiro. Em 2022, o aumento foi de 33,24%.
Novo goiano
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) concede na próxima quinta-feira (26) o título de cidadania de Goiás ao governador do Rio Grande do Sul e futuro presidente nacional do PSDB, Eduardo Leite. A sessão solene de outorga ocorre às 19h30, no plenário da Casa. O ex-governador e presidente estadual do PSDB, Marconi Perillo, confirmou presença.
Iniciativa
Autor do pedido, o deputado Gustavo Sebba (PSDB) argumenta que o governador gaúcho se destacou na pandemia pelo apelo à ciência, adotando medidas de acordo com critérios técnicos e prezando pela vida, além de se firmar como “alternativa moderna para renovação dos ideais da social democracia no Brasil”.
Favoritismo
A direção do PSD em Goiás formalizou apoio à candidatura de Bruno Peixoto (UB) à presidência da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em almoço realizado em um restaurante de Goiânia. A eleição ocorre logo após a posse dos deputados eleitos para a próxima legislatura, em 1º de fevereiro.
Mesa Diretora
Com a confirmação, fica oficializada a indicação do deputado Max Menezes, que não foi reeleito, para compor a diretoria da Casa. Outros deputados não reeleitos devem fazer parte da nova composição, caso de Dr. Antônio, que deve ficar com a diretoria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho.
Caminho
Bruno Peixoto foi o mais bem votado em 2022 e definiu apoio de 40 dos 41 deputados eleitos. Único restante, o ex-vice-governador Lincoln Tejota (UB) se mantém na disputa, depois das desistências de Virmondes Cruvinel (UB) e Cairo Salim (UB). Estiveram presentes ao encontro do PSD: Wesley Borges, Lucas Kitão, Francisco Júnior, Simeyzon Silveira, Max Menezes, Vilmar Rocha, Bruno Peixoto, Cairo Salim e Wilde Cambão.
Divisão
O comando do Republicanos em Goiás passará a ser do deputado federal eleito Jeferson Rodrigues, depois da derrota de João Campos na disputa ao Senado. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, ocupará a presidência metropolitana da sigla, de olho da busca pela reeleição, em 2024.
