O governo de Goiás contraiu cerca de R$ 7 bilhões para investimentos e obras e, deste valor, ainda restam para liberação cerca de R$ 4 bilhões que serão aplicados durante este ano de 2014. Apesar dos trabalhos que são realizados por todo o estado, a situação financeira da gestão pode ter dificuldades em anos futuros, já que o Governo atingiu o limite para este tipo de endividamento.
O secretário estadual da Fazenda, José Taveira Rocha, explica que a administração está no limite. “Nós estamos no limite da nossa capacidade de endividamento. E estes últimos empréstimos contraídos foram mercê do ajuste fiscal que foi perseguido e realizado pelo secretário Simão Cirineu nos últimos três anos. O total alocado foram R$ bilhões, dos quais restam R$ 4 bilhões para serem liberados e utilizados no exercício de 2014,” detalha.
Tramita no Congresso Nacional um projeto da presidência da República que diminui o limite de endividamento dos estados. José Taveira explica qual deve ser o impacto da nova medida em Goiás, caso seja aprovada. “Nós estimamos uma redução em torno de 8% no serviço da dívida que pagamos em função dessas novas normas que estão tramitando no Congresso Nacional. De qualquer maneira, por menor que seja, porque a nossa dívida já estava toda escalonada, mas é um benefício que agrega diminuindo o volume dos juros e demais encargos,” avalia.
As novas regras que restringem o endividamento vão causar em Goiás a redução no pagamento de juros das dívidas e encargos, já que o Estado já não pode contrair novos empréstimos.