O governador Alcides Rodrigues comentou, durante entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (23), a recomendação do Ministério Público Federal para suspender o contrato de empréstimo entre o governo do estado de Goiás e do governo federal, com o objetivo de “salvar” financeiramente a CELG.

O governador lembrou que a negociação foi árdua e assegurou que o saldo é bom para as duas partes. “Ficamos quase quatro anos trabalhando. Chegamos a um denominador comum que foi um bom negócio para a CELG e para o governo federal”, destacou.

“Foi tudo bem estudado tecnicamente e não politicamente. Ninguém vai colocar a assinatura em um volume tão grande se não estiver tudo em ordem. Governo passa, mas os técnicos permanecem”, complementou.

Segundo o governador, caso o acordo não tivesse sido efetuado, o Estado não teria condições de seguir com a empresa. “Íamos ter que absorver a dívida e o funcionalismo como um todo. Isso iria onerar muito e é o que v ai acontecer se entrar alguma areia no meio”, avisou.

Legalidade

Em entrevista exclusiva à RÁDIO 730 na manhã desta terça-feira, o Procurador Geral do Estado, Anderson Máximo, assegurou que não há nenhum impedimento jurídico que possa barrar o empréstimo.

“Conversei com o presidente da CELG e ele me narrou que foram feitas inúmeras audiências públicas na Assembléia Legislativa, a apresentação do conteúdo do contrato no Tribunal de Contas do Estado, no Ministério Público. Ou seja, não há nenhum sigilo em relação a este tema”, disse.