Após mais de 130 dias de estiagem as chuvas voltam a cair em Goiânia e região metropolitana . A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, alerta que ainda é preciso manter uso consciente da água. “É necessário um esforço coletivo para garantir o abastecimento normalizado”, destaca ela.

Foto: Divlgação/Semad

O longo período sem chuvas trouxe diversos transtornos para a população e agravou a crise hídrica da Bacia do Rio Meia Ponte, que abastece nove municípios. Segundo a secretária da Semad, Andréa Vulcanis, a população deve se manter consciente a respeito do uso racional da água mesmo com a chegada da primeira chuva.

“Antigamente, as chuvas eram mais contínuas e em volumes menores, as chamadas ‘invernadas’, que propiciavam um encharcamento do solo, que, por sua vez, garantiam uma reserva hídrica para o período de seca”, lembra. “Hoje, identificamos um período chuvoso marcado por pancadas e tempestades, que não deixam o solo absorver de forma adequada esta água”, explica.

A previsão é de que chova alguns milímetros nos próximos dias mas o período chuvoso somente se restabeleça na segunda quinzena de outubro. “Sendo assim, a situação ainda exige atenção máxima”, alerta a secretária.

A crise hídrica causada pela longa estiagem e pelo baixo índice de chuvas em 2019, fez com que o Governo de Goiás e a Semad realizaram uma série de ações emergenciais para evitar o racionamento de água em Goiânia e região.

Além da abertura de sete barramentos, foi restringida em 50% a captação de água nas propriedades rurais da Bacia do Meia Ponte e limitada a irrigação aos períodos noturnos, em horários vinculados à média de vazão do rio nas últimas 24 horas.

*Com informações da Semad