Com um sistema de saúde precário, milhões de brasileiros recorrem ao serviço particular. Muitas vezes, as operadoras não cumprem as cláusulas previstas nos contratos ou as normas da Agência Nacional de Saúde (ANS). Com a crescente deste tipo de ocorrência, o governo, através do Ministério da Saúde, criou no final de 2011, um sistema de avaliação dos serviços prestados, que caso deixem a desejar podem ser suspensos.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde anunciou a suspensão da comercialização de 225 planos de saúde, de 24 operadoras, pelo descumprimento nos prazos de atendimento de consultas, procedimentos e cirurgias. Além destas, outras quatro operadores tiveram a suspensão de suas carteiras completas.
Pelas regras da ANS, o prazo limite para atendimento de uma consulta básica é de sete dias. Estão neste grupo a pediatria, clínica geral, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia. No caso de outras especialidades são 14 dias. Já para internações eletivas, são 21 dias.
Está é a terceira rodada de suspensões de operadores de planos de saúde feita pelo governo. Em julho de 2012, foram suspensas as vendas de 268 planos, de 37 operadoras. Em outubro, foram outros 300 planos, de 38 operadoras.