Os goianienses poderão assistir, todas as quintas-feiras do mês de setembro, filmes de diversas regiões do país na calçada do Grande Hotel, no centro da capital, sempre a partir das 19h30. Em sua terceira edição, o projeto Cinema na Calçada é realizado pela Panaceia Filmes, com patrocínio dos Correios e apoio institucional da Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Serão quatro mostras que reafirmam o crescimento das produções em curta-metragem no país. Hoje, sob curadoria de Aly Muritiba, acontece a Mostra Paraná, com os filmes A equação do amor, de Fábio Allon; Para onde foram os pássaros, de Gustavo Ulisse; Jardim Tókio, de Rodrigo Tókio, e Notícias da Rainha, um documentário de Ana Johann.
Além da Mostra Paraná, o primeiro dia de exibição conta ainda com a abertura da exposição fotográfica Cidade de Ver: Cidade de Sentir. Cidade de Viver. Um trabalho realizado pela Panaceia, em parceria com a Deriva Fotográfica do Bem, expedição fotográfica pelo centro da cidade, em que se reúnem diversos fotógrafos que realizam o resgate da memória e da vida desta região. A exposição fica até o final do mês no Grande Hotel, com visitação das 9h às 17h.

Programação:

ET SET ERA ( De Emerson Medina e Rod Castro. Ficção, 9 min, 2012)

Três amigos na noite do Halloween conversam sobre filmes e diretores
TÁ FRITO (De Yasmin Rodrigues, Tiago Maia e Daniel Batista. Animação, 3 min, 2012)
Pacu e Jaraqui são os peixes mais conhecidos da região amazônica. O que será que acontece quando essas duas personagens de personalidades tão diferentes se encontram no fundo do rio?

A VERDADE NUA E CRUA (De Wagner Santinny. Documentário, 3 min, 2013)
Lennon, um jovem que convive em meio ao caos de sua cidade. Mora na periferia e vê o descaso das autoridades com o transporte público, a falta de segurança e o excesso de crianças e jovens no tráfico de drogas, e classifica essa realidade como “A verdade nua e crua”.

H2O (De Moacyr Massulo. Fic, 7min., 2012)
A Amazônia tem a maior bacia hidrográfica do mundo e o desperdício de água começa a interferir nos sonhos e na realidade de um cidadão amazonense.

BUENOS DIAS (De Dheik Praia. Fic, 4 min.,2009)
Na correria do dia-a-dia, dificilmente observamos as performances artísticas que ocorrem na cidade, uma bem comum é a dos músicos que levam alegria e sonoridade às monótonas viagens de ônibus.

COREOGRAFIA DO AVESSO (De Keila Serruya. Exp., 4min, 2010)
O fazer que decorre de duas linguagens, o corpo e a dança se encontram com a natureza e com as cores, dimensionando coreograficamente as imagens, construindo a temporalidade.

F.I.S 42 (De Keila Serruya. Exp., 1 min, 2010)
(F.) Frames que se movem em um ser feminino ligado a beleza sem valor (I.). Imagens (S.) Segundos. 10 horas pensando + 06h descansando+ 09h escaneando + 05h ponderando+ 03h selecionando + 05h descansando + 04h editando = 42. Processo audiovisual.

A PROFECIA DE ELIZON (De Aldemar Matias. Fic., 5min, 2008)
Em um edifício da zona centro-sul de Manaus, as mais contrastantes reações são registradas dutante um abalo sismico sentido pelos moradores. Enquanto isso, o jardineiro Elizon descreve, à sua maneira, as causas e possíveis consequencias do ocorrido.

CACHOEIRA (De Sérgio Andrade. Fic., 15 min, 2010)
Livremente inspirado em fatos reais, um grupo de jovens indigenas do alto Rio Negro, no Amazonas, participam de rituais em que misturam bebidas e fazem um pacto mortal e mistico.

(COM INFORMAÇÕES DA SECULT-GO)