FÁBIO ZANINI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Criado nesta terça-feira (14) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o grupo de trabalho para discutir a reforma tributária tem 12 deputados homens e nenhuma mulher.

A exclusão motivou pedido da deputada federal Any Ortiz (Cidadania-RS) a Lira para inclusão de ao menos uma representante feminina no colegiado.

“As empreendedoras brasileiras, que são fundamentais para a economia do país, não podem ficar de fora desse debate. É fundamental que o Congresso leve em conta, também, as perspectivas e necessidades das mulheres ao elaborar políticas fiscais e tributárias”, diz ela, que preside a Frente Parlamentar pela Mulher Empreendedora.

Em outubro do ano passado, foram eleitas 91 mulheres deputadas, ou 17,7% da Casa. Por essa proporção, o grupo da reforma tributária deveria ter ao menos duas parlamentares.

O colegiado tem 90 dias de prazo para concluir seu trabalho. A presidência é do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) e a relatoria ficou com Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

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