O Goiás goleou o Joinville por 3 x 0 na manhã desse domingo no estádio Serra Dourada e, com isso, chegou aos 31 pontos e deixou a zona de rebaixamento. Após a partida, o presidente do Conselho Deliberativo do Verdão, Hailé Pinheiro, criticou a escolha da CBF de colocar um jogo às 11 horas em Goiânia, por conta do forte calor e do tempo seco.
Goiás vence o calor e o Joinville e ganha novo fôlego no Brasileirão
Além disso, o dirigente falou sobre outros assuntos, como a saída de Julinho Camargo do comando técnico da equipe, a chegada de Arthur Neto, o novo treinador, e sobre o jovem atacante Erik, que voltou a ser destaque ao marcar dois gols no confronto de hoje.
Jogadores exaltam vitória, mas condenam horário do jogo: “calor desumano”
Confira os temas abordados na entrevista:
Jogo às 11 horas
“Com um calor desses é impossível jogar futebol no Centro-Oeste. É um absurdo. Devia ser proibido, pois isso faz mal para todo mundo. Não é hora de jogar futebol. É hora de ir na piscina. Foi um jogo difícil, em uma semana que trocamos de treinador. Ganhando o jogo tá bom. Hoje fomos para o ataque, jogamos para vencer e conseguimos. É o que importa”
Reclamar do horário à CBF?
“O Brasil todo tá aceitando, só o Goiás vai peitar? Nós não mandamos em nada. Quem manda é a CBF. Ela mandou jogar, jogamos em qualquer horário. Quantos operários estão trabalhando no sol-a-sol, nas lavouras, nos campos. É normal. É um sacrifício de 90 minutos e pelo que os jogadores ganham, estão muito bem pagos”.
Saída de Julinho Camargo
“Achei ele um cidadão fabuloso. Se tivesse chegado no início da temporada, para montar o time e com tempo, tenho certeza que faria um grande trabalho. Porém, ele chegou em uma fogueira”.
Arthur Neto, novo treinador
“Ele estava parado há muito tempo, mas esperamos que ele faça um trabalho bom. Os nomes mais badalados não estão querendo trabalhar mais esse ano. Conhecemos todas as virtudes e os defeitos do Arthur, por isso preferimos trazer ele. A partir de amanhã, ele dá início ao seu planejamento no comando do Goiás”.
Erik
“Uma vez o Túlio ficou 17 jogos sem marcar gol e eu dava conselhos e levava ele para rezar. Tem de ter paciência com o Erik. Veio de uma cidade do interior do Pará, pode ser vendido a qualquer momento, está badalado, então tem de entender a cabeça do menino. Eu tenho filhos, netos, sei como é mexer com jovens. É preciso ter compreensão. Hoje, ele pediu para jogar centralizado e foi muito bem”.