Uma história com a camisa esmeraldina e doze anos depois, o goleiro Harlei volta a enfrentar o Vila Nova pelo Brasileirão Série B. Em 1999, ano de estreia pelo Goiás, Harlei levou a melhor e classificou o Goiás para a 1° Divisão, enquanto o Vila permaneceu na Segundona. Agora bem mais experiente, o goleiro, em entrevista a RÁDIO 730, aos repórteres André Rodrigues e Vinícius Moura, não sabe responder se a experiência é um ponto positivo, mas diz que vai buscar passar tranquilidade aos companheiros.

“É difícil dizer. Tem pessoas que acham que a experiência não vale da nada, que nós não passamos de atletas velhos e inúteis para o futebol, e tem pessoas que acham que é a experiência que dá equilíbrio e maturidade para a equipe buscar as vitórias. Depende do lado que a pessoa olha e do tipo de olhar que a pessoa tem. Eu vou procurar fazer como eu sempre fiz, passar tranquilidade e ser o mais simples possível”

Com tantos clássicos na bagagem, Harlei não sabe dizer uma receita para bater o maior rival com facilidade. O goleiro acredita que se trata de um jogo atípico e que requer muito estudo de pequenos detalhes para, aí sim, tentar dar o xeque-mate, quase como em um duelo de xadrez.

“Futebol não é igual você fazer uma receita de alguma comida ou de algo que você gosta não. Clássico é um jogo muito equilibrado, um jogo que você tem que ser muito frio, calculista e muito atento, é aquele jogo do detalhe e temos que nos preparar bastante para todos esses detalhes. Tem que estudar a característica de cada jogador do nosso adversário para que a gente possa ser melhor do que eles”