Abatido. Assim o goleiro Harlei, há 11 anos no Goiás, retornou a capital goiana após a derrota esmeraldina na disputa da final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente, nos pênaltis. O atleta chegou muito perto da maior conquista de sua carreira, mas não levantou a taça. “Foi uma perda muito grande. Tínhamos a vontade de dar esse título para a torcida, pro nosso Estado e infelizmente as coisas escaparam das nossas mãos. A gente procurou de todas as formas fazer bem feito”, disse o atleta, em entrevista ao repórter André Rodrigues, da RÁDIO 730.

O jogador destacou o apoio dado pela diretoria, lembrou toda a mobilização criada no Estado para motivar a equipe e lamentou o resultado frustrante: “Infelizmente, não deu. São coisas que a gente tem que se apegar a Deus e deixar o tempo explicar porque escapou das nossas mãos”, definiu.

Questionado sobre a polêmica em torno da arbitragem do colombiano Oscar Ruiz na partida, Harlei endossou o coro dos críticos. “Todo o mundo viu a arbitragem totalmente tendenciosa e você fica sem entender porque as coisas acontecem dessa maneira. Você se prepara tanto, é um investimento tão alto e aconteceu isso”, disparou.

Com o contrato vencendo no final do ano, Harlei adianta que poderia ir para a Europa, mas deve renovar, atendendo um pedido pessoal do presidente Hailé Pinheiro e do conselheiro Edminho.

“Não posso negar o pedido da diretoria do Goiás. Eles pediram pra eu ficar e vamos ter  uma reunião para botar um ponto final nisso. Com esse pedido ,fica uma situação já pegando pelo coração”.