A derrota para o Sampaio Corrêa, em pleno Serra Dourada, atrapalhou bastante os planos do técnico Hélio dos Anjos. O Treinador queria terminar o primeiro turno sem perder o G-4 de visão, o que não foi possível com a derrota. Além disso, o resultado foi construído justamente em cima de uma possibilidade conhecida e treinada por ele. Hélio lamenta:

“Eu esperava já um time muito rápido, sabia que jogavam nessas condições. Preveni o time que teríamos que ter esse cuidado e treinei durante toda a semana. Na partida, foi o que eles exploraram: a velocidade dos seus jogadores. Não fomos capazes de repetir o que tínhamos nos preparado para fazer”, declara.

Apesar da quantidade de gols sofridos, para o treinador a maior falha do time foi lá na frente:

“Ofensivamente fomos uma lástima, nosso maior pecado. Não foi nem de não criar chances, foi a falta de aproveitamento e as perdas de bola que originaram os contra-ataques para a transição rápida deles. O nosso ataque proporcionou cinco situações de ataque para o adversário. Foi nosso maior pecado”, explica.

Bastante chateado, Hélio dos Anjos classifica a derrota como “difícil de engolir” e revela que não viu nenhum ponto positivo:

“Não gostei de nada nesse jogo. Não tivemos intensidade nem volume de jogo para um time que precisava virar um resultado. Se for olhar a partida à fundo, não fizemos nada ofensivamente. Só saímos para o jogo com as bolas cruzadas do Jonas, de resto, não produzimos nada”.

“Quanto ao resultado, foi catastrófico. Não dá para engolir um tipo de resultado desse e não vou engolir. Na minha visão, era um jogo decisivo e passei isso à todos do grupo. Se a gente tivesse alcançado os 28 pontos no primeiro turno, o que seria possível com uma vitória, estaria no bolo de oito que disputam as quatro vagas no segundo tempo. Agora ficamos distantes”.