O Tribunal do Júri de Cocalzinho de Goiás condenou nesta semana o réu Bruno Ferreira de Moura pelo homicídio qualificado de Abdon Alves Barbosa Filho, que, à época do crime, tinha 16 anos. O fato ocorreu em maio de 2012. 

Segundo apontado na denúncia, Abdon foi encontrado jogado no leito de um rio, em Edilândia, distrito pertencente a Cocalzinho. Ele tinha várias lesões pelo corpo, inclusive a mandíbula fraturada e um fio elétrico encapado enrolado em seu pescoço. Por esta razão, o promotor Eliseu da Silva Belo, durante a acusação, defendeu a qualificadora do emprego de asfixia, o que foi acolhido pelos jurados. 

A pena imposta a Bruno foi de 17 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Contudo o promotor recorreu da sentença, tendo em vista que um corréu do crime foi condenado, em 2008, à pena de 18 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Segundo o promotor, pretende-se que a pena de Bruno fique igual à do corréu. Os dois condenados e a vítima eram de Ceilândia (DF).

O crime 

Conforme consta na denúncia, Bruno e o outro condenado resolveram matar Abdon depois que a vítima começou a pressioná-los para que lhe desse um celular, já que Abdon estaria sendo ameaçado de morte. Simulando um encontro para a entrega do aparelho, ambos convidaram a vítima para um local ermo, onde Bruno iniciou luta corporal com a vítima que, depois, foi estrangulada com o pedaço de fio elétrico. Para ter certeza de que Abdon estava morto, os acusados passaram o carro em cima do corpo. Em seguida, jogaram o corpo no rio. 

Do TJ-GO