A campanha Novembro Azul tem o objetivo de combater o câncer de próstata e motivar a população masculina a fazer exames preventivos. Neste ano, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que sejam diagnosticados mais de 68 mil casos.

No Brasil, o câncer de próstata é o mais comum entre os homens e é considerado uma doença da terceira idade. O urologista do Hospital Alberto Rassi (HGG) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, seção Goiás, Newton Brenner, afirma que normalmente os exames começam a partir dos 50 anos. “A doença normalmente atinge só a terceira idade. Ela é muito raro, mas não impossível de aparecer em pessoas mais jovens. Os exames são feitos a partir dos 50 anos de idade, com exceção dos homens da raça negra ou com histórico de câncer na família”, detalha.

Em fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas, por isso a importância de fazer os exames preventivos. Na fase avançada, o paciente pode sentir dificuldade para urinar, insuficiência renal e dores fortes.

De acordo com o urologista, na fase inicial é possível tratar o câncer com cirurgia ou com tratamento como a radioterapia. Nos casos mais avançados é preciso fazer cirurgia, e em alguns casos, tratamento com hormônio. No estágio final, resta apenas a aplicação de hormônio e o uso de algumas drogas para garantir ao paciente um restante de vida com o mínimo de qualidade.

Existem dois exames que podem constatar a suspeita de câncer de próstata, que é o toque retal e o exame de sangue de dosagem do PSA. Os exames são complementares e o diagnóstico definitivo é realizado através da biópsia da próstata.