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Após realizar uma auditoria especializada, a Superintendência Regional do Trabalho no Estado de Goiás (STRE/GO) determinou a interdição das atividades médicas, de enfermagem e farmacêuticas no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).  De acordo com o parecer, a unidade, onde faltam medicamentos e insumos, não apresenta condições de higiene adequadas para a realização dos trabalhos.

A Auditoria Fiscal do Trabalho recebeu, na última quarta-feira (19) denúncias de médicos, enfermeiros e farmacêuticos do Hugo sobre a falta de insumos, o que prejudica o correto exercício das atividades. Como medidas emergenciais o Hospital precisa apresentar, até a próxima quarta-feira (26), um plano de emergência para reduzir a admissão de novos pacientes, além de garantir o atendimento às pessoas que já se encontram internadas na unidade.

Em entrevista ao repórter Samuel Straioto, da Rádio Sagres 730, o governador do Estado, José Eliton, falou sobre a interdição do Hugo. “Ontem tivemos uma reunião com o secretário de Saúde, já fizemos todos os acertos em relação aos recursos que estavam faltando e o Hugo funcionará normalmente.”, adianta.

José Eliton disse ainda que vê com naturalidade a postura dos profissionais que denunciaram os problemas no Hugo. “Não é fácil atender as diversas demandas do Estado, mas estamos tentando atender a tudo a tempo e a hora. Eu vejo com naturalidade, se o profissional da área entendeu que essa era a medida adequada (interdição) nós entendemos. Isso é natural, é próprio do processo democrático”, afirma.